“Crianças Amadas, Adultos Seguros”: Encontro de Supervisão reúne profissionais da Saúde

POR TANIA PINHEIRO

Com o tema “A importância dos aspectos emocionais e psíquicos da gestante, do feto e do bebê para o desenvolvimento saudável e fortalecimento do vínculo materno-fetal”, aconteceu mais um encontro de supervisão do projeto Crianças Amadas, Adultos Seguros, realizado em Penápolis, desde o ano passado, pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCV), de São Paulo.
Mais de 40 profissionais da Saúde participaram na sala da Oficina Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação, entre eles, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, nutricionista, fisioterapeuta, pediatra, obstetra, ginecologista e voluntários da Pastoral da Criança, Unidos pela Vida e Fundação Nelly Jorge Colnaghi.
Segundo a psicóloga clínica e pesquisadora, Patrícia Vieira Spada, da FMCV, o objetivo desta capacitação é salientar os aspectos psíquicos do desenvolvimento, acrescentando conhecimento e prática ao trabalho, tendo como base o fortalecimento entre mãe e o feto. Ela enfatiza que esse vínculo afetivo é muito importante, uma vez que a saúde emocional de 0 a 3 anos é a base para a organização psíquica do indivíduo, aumentando as chances do individuo não se envolver em situações ilícitas.

Continuidade do Projeto em Penápolis

Além desta capacitação, estão previstas mais cinco supervisões que devem ser realizadas ainda este ano.
Patrícia Spada garante que em todas estas etapas do Projeto que ocorreram em Penápolis, há um grande envolvimento dos participantes, pois todos têm interesse em aprimorar seu trabalho. Além disso, ela percebeu que houve um grande avanço na comunicação entre os setores como entidades e órgãos de saúde como UBS e Postinho de Saúde, o que antes não acontecia, resultando em  benefícios efetivos para as gestantes penapolenses e seus bebês que estão sendo gerados. A psicóloga Patrícia estava acompanhada da pedagoga Virginia de Nóbrega Mader que também  participou desta supervisão.

Foto: Pedagoga Virginia de Nóbrega Mader (esquerda) e a psicóloga clínica e pesquisadora, Patricia Vieira Spada