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CIDADE & REGIÃO
31/01/2015
“10 minutos” para combater a dengue e evitar mortes
Com 10 minutos diários de cuidados simples, como não deixar acumular água em recipientes no quintal é possível evitar sérios prejuízos à saúde e até a morte com a dengue. A informação foi destacada anteontem pela diretora da Sucen-Araçatuba (Superintendência Estadual de Controle de Endemias), Clélia Moreira Martinelli, em reunião promovida pela Câmara Municipal. “Não existe mágica para o combate à dengue. É uma tarefa de casa, no trabalho. Não podemos deixar para o outro fazer o que temos que fazer”, considerou Clélia sobre quem descuida por exemplo da própria casa.
A reunião aberta ao público e transmitida ao vivo pela TV Câmara (canal 14/TV a cabo) para discussão da dengue atendeu iniciativa do presidente da Câmara Municipal, Alexandre Gil (PT), diante do elevado número de casos da doença na cidade. A mesa teve composição com o chefe da Vigilância Sanitária, Vladimir Marangoni Filho, secretário de governo, coronel Daniel Rodrigueiro, secretário municipal de Saúde, Alex Marque Cruz, Clélia Moreira Martinelli e o coordenador da unidade da Sucen em Penápolis, Sandro Garcia. Na quinta-feira, Penápolis registrava 188 casos confirmados de dengue e 481 notificações. Em 2014, a cidade teve 194 casos positivos e 426 notificações. A administração municipal, através do secretário municipal de saúde e do chefe da Vigilância Sanitária, relatou diversas ações do poder público no combate à dengue. No entanto, a discussão evidenciou que o êxito depende da participação da população. “O mosquito transmissor é democrático, ele não escolhe pobre, rico, branco, negro, ele cria em qualquer lugar. Então a consciência, a conscientização, são fundamentais para evitar a dengue”,afirmou Sandro.
Entre as propostas levantadas no encontro promovido pela Câmara estão: busca de apoio da Promotoria de Justiça e Poder Judiciário para entrada em casas fechadas ou por impedimentos de seus proprietários em medidas contra a dengue (vereador Ricardinho Castilho), utilização da homeopatia (farmacêutico Marcos Camilo), orientação nas escolas (vereador Joaquim da Delegacia), estabelecimento de multas altas para quem não manter o terreno limpo (José Santino), divulgação de boletim de diário sobre a dengue (vereador Alexandre Gil) e novo prédio para a Vigilância Sanitária e Epidemiológica ( vereador Tiquinho).
Futuro
O combate à dengue se torna ainda mais importante pela projeção de proliferação no Brasil do Chicungunha ou catolotolo, um arbovírus, do gênero Alphavirus (Togaviridae), que é transmitido também pelo mosquito da dengue e de consequências até piores. Recentemente havia sido detectado somente na África, onde estava restrito a um ciclo silvestre , na Ásia Oriental na Índia, onde sua transmissão era principalmente urbana, envolvendo os vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus. Casos da doença causada pelo vírus, a febre chicungunha, foram detectados no Brasil pela primeira vez em Agosto de 2010.O período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto-limitante. A mortalidade em menores de um ano é de 0,4%, podendo ser mais elevada em indivíduos com patologias associadas.
Imprensa/Câmara
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