'Não se vendeu mais ingressos do permitido', diz presidente do CAP

DA REPORTAGEM

O presidente do CAP (Clube Atlético Penapolense), Dr. Nilso Moreira, em contato ontem pela manhã, com o diretor do DIÁRIO, jornalista Arci Lourenço de Almeida, afirmou que não houve a venda excessiva de ingressos para o jogo entre o CAP e o São Bernardo na noite da última quarta-feira, 25, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis. Ele explicou que a diretoria do clube possui um laudo do Corpo de Bombeiros que informa que a capacidade do estádio é para mais de sete mil pessoas sentadas, e que a Federação Paulista de Futebol tem autorizado a venda de mais de 6,8 mil ingressos, seguindo margem de segurança do laudo do Corpo de Bombeiros. O presidente explicou também que foram vendidos 5.867 ingressos, número também registrado pela Federação, e disse acreditar que o excedente de pessoas que estavam no estádio era de crianças de até 12 anos – que não pagam ingresso – e de possíveis penetras que conseguiram, de alguma forma, adentrar ao estádio sem pagar ingresso. Ele ressaltou que a diretoria não esperava que a procura por ingressos seria tão grande como ocorreu no dia do jogo e garantiu que esta questão será analisada para que tudo seja feito da melhor forma para que o torcedor tenha mais comodidade e segurança para os próximos jogos do CAP no estádio Tenente Carriço.  (Rafael Machi)

A assessoria de imprensa do clube enviou uma nota transcrita pelo presidente esclarecendo as informações sobre o numero de torcedores. Confira-a na íntegra:

Presidente contesta a suposta venda excessiva de ingressos

O presidente o Clube Atlético Penapolense, Nilso Moreira, divulgou nota oficial a respeito de matérias divulgadas nos jornais locais, dando conta de que, baseados em dados da Polícia Militar, os órgãos de Imprensa divulgaram as informações dando conta de que a diretoria teria comercializado ingressos acima do permitido para Estádio Municipal Tenente Carriço. As reportagens dos jornais referiam-se ao confronto de quarta-feira, contra o São Bernardo. Nilso Moreira mais uma vez reclamou da evasão de renda provocada por penetras, um dos motivos de aquela praça esportiva receber lotação. Esta é a nota:

“Em relação ao divulgado na imprensa local sobre o numero de pessoas presentes no estádio quarta-feira, à diretoria se posiciona esclarecendo os fatos. A capacidade de venda de ingressos que a Federação Paulista de Futebol tem registrado e autorizado para o Estádio Tenente Carriço é de 6.837. O laudo dos Bombeiros sem as arquibancadas tubulares é de 7.036 pessoas sentadas. A carga de ingressos pedida foi de seis mil, portanto não se vendeu mais ingressos do permitido, aliás, o publico pagante foi de 5.867, ingressos que estão guardados nas urnas para conferência caso haja a necessidade. A gare, que é a taxa do policiamento a ser recolhida pelo clube, contemplava um público de quatro mil pessoas, mas foi cobrado e enviado ao estádio números de policiais maiores do que o pedido (o próprio comandante afirmou isto em sua entrevista). Também tivemos a colaboração dos atiradores do Tiro de Guerra que ajudou bastante na manutenção da paz no estádio. Com certeza o público excedente foi de penetras e crianças que não pagaram ingressos. A renda divulgada contemplou o público pagante e não os não pagantes que com certeza foram mais de dois mil e que representa em torno de R$ 30 mil reais que deixaram de entrar nos cofres do clube. “Caros torcedores, precisamos repensar em tudo para que no futuro tenhamos um clube auto-suficiente financeiramente. Com certeza para o próximo ano iremos mudar a maneira de vendas de ingressos e entrada do publico. Vamos trabalhar com cartões magnéticos e catracas, e iremos lutar e ajudar o prefeito João Luís dos Santos a conseguir mais verbas para melhorar ainda mais nossas acomodações. Abraços a todos e vamos trazer o acesso de Campinas”. (Nilso Moreira)