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GERAL

24/01/2020

Suspeito confessa ter levado atirador até a Santa Casa de Araçatuba

Foto: Lázaro Jr./Hojemais Araçatuba
Detalhes Notícia
Segundo a polícia, Fiat Siena foi usado na fuga após tentativa de homicídio na Santa Casa

A Polícia Militar de Araçatuba (SP) deteve nesta tarde de sexta-feira (24), três suspeitos de participação na tentativa de homicídio ocorrida durante a manhã na Santa Casa.
Um deles confessou ter dirigido o carro que levou o atirador até o hospital e os outros dois, que são irmãos, revelaram que um familiar deles foi vítima de tentativa de homicídio praticada pelo paciente internado.
Policiais chegaram ao trio após denúncia de que um carro com as mesmas características do que teria dado fuga ao atirador estaria pelo residencial Porto Real 2.
Durante patrulhamento pelo bairro, equipe da Força Tática deparou-se com um Fiat Siena prata.
Ao perceber a presença da viatura, o condutor do carro acelerou, foi acompanhado e entrou com o veículo na garagem de uma casa na rua Moara Sacramento Amaro.

Contratado
O rapaz foi detido e em vistoria no carro, os policiais encontraram uma blusa semelhante à que era usada pela pessoa que aparece nas imagens gravadas por câmeras de monitoramento, deixando a Santa Casa após a tentativa de homicídio.
Pressionado, o investigado confessou que havia sido contratado para levar dois rapazes até o hospital para matar um paciente.
Ele levou os policiais até uma casa no residencial Águas Claras, que é outro conjunto de casas construídas pelo programa Minha Casa Minha Vida, a poucos quilômetros do Porto Real 2.
Nessa casa, que segundo a polícia está desabitada, havia dois irmãos, um deles ainda adolescente, com 16 anos. Inicialmente eles disseram que estariam alugando a casa, mas não souberam informar de quem.
Pressionados, acabaram confessando que são de Valparaíso e que um familiar deles foi vítima de tentativa de homicídio, tendo como autor, o paciente que foi baleado na Santa Casa.

Outros suspeitos
Ainda de acordo com eles, os responsáveis pela tentativa de homicídio seriam outros dois moradores que estiveram na mesma casa, mas haviam voltado para Valparaíso.
A polícia também realizou buscas em Valparaíso, mas até o final da tarde não havia informações de mais pessoas detidas.
Por volta das 17h30 policiais militares permaneciam na casa onde foi detido o primeiro investigado. Eles aguardavam a equipe do Instituto de Criminalística irem ao local para periciar o carro, que posteriormente seria guinchado.
Em pesquisa pela placa, foi constatado que o veículo está registrado no nome do banco pelo qual foi financiado.
O rapaz que foi encontrado com o veículo disse apenas que deixaram o carro para ele fazer o serviço, que era levar os atiradores até o hospital. A arma usada no crime não tinha sido localizada.

Caso
Era por volta das 10h quando um homem entrou em um dos quartos da enfermaria do hospital, que fica no segundo andar do prédio.
Com arma em punho, o atirador foi em direção a um paciente de 29 anos, residente em Valparaíso, que se recuperava de cirurgia na perna, que foi ferida por disparo de arma de fogo no final de semana passado.
Não foi informado quantos disparos foram feitos, mas a vítima conseguiu se proteger com as mãos, sendo ferida em uma delas.

Nova Fratura
Ainda de acordo com o que foi informado pela polícia, na tentativa de se proteger, o paciente forçou a perna que havia passado por cirurgia e sofreu nova fratura.
O atirador fugiu em seguida, saindo pela porta da frente do pronto-socorro que atende os pacientes conveniados, pela rua Tiradentes.
A Polícia Militar recebeu informações de que o atirador tentou entrar no prédio pelo pronto-socorro, onde é proibida a entrada de visitas.
Impedido, ele teria procurado a portaria principal, na rua Rio de Janeiro, e entrado alegando que levaria um salgado para um familiar.
A direção do hospital informou que será instaurado procedimento para apurar como se deu a entrada do atirador.

Homicídios
Policiais militares revelaram ainda que em conversa informal com o paciente baleado no hospital, ele revelou ter cometido vários homicídios e tentativas de homicídio, o que reforça a hipótese de que o crime teria sido cometido por vingança.
O caso é investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

(Com Lázaro Jr./Hojemais Araçatuba.com.br)

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