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GERAL

18/08/2018

Grupo Abril pede recuperação judicial

Imagem/Reprodução
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Abril: o pedido de recuperação foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

DA REDAÇÃO

Depois de dispensar cerca 800 funcionários e anunciar o fim da operação de 11 títulos, entre revistas e sites, o Grupo Abril entrou com pedido de recuperação judicial. A solicitação por parte da empresa foi anunciada à imprensa e ao mercado na tarde de quarta-feira, 15. Em comunicado, a companhia informa que a ação engloba todas as suas divisões, como a distribuidora e a parte de mídia. A demanda foi registrada na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). O Grupo Abril garante que o pedido de recuperação judicial se faz necessário para que se tenha “proteção judicial” junto a bancos, fornecedores e demais parceiros. O interesse é, reforça a nota, garantir a própria “continuidade operacional”. Como ocorreu na última semana em meio à demissão em massa, a empresa de comunicação cita o momento do setor no país. A empresa afirma que as mudanças relacionadas à tecnologia afetaram a “circulação de revistas e na receita de publicidade”. Para eles, foi algo que ocorreu “no Brasil e no mundo”. A nota oficial divulgada pelo Grupo Abril reforça outro ponto. A empresa avisa que sofreu duplo revés recentemente no que tange o dia a dia dos negócios. As situações adversas foram: instabilidade junto aos credores e restrição do capital de giro. O conglomerado de mídia sinaliza, ainda, que tentou ao máximo evitar o pedido de recuperação judicial. Nesse sentido afirma que a recente demissão em massa aconteceu para manter o equilíbrio econômico e financeiro. 

Operação enxugada
Antes de oficializar o pedido de recuperação judicial, o Grupo Abril enxugou a sua operação. Na última semana, além da demissão em massa, com cerca de 800 desligamentos, a empresa se desfez de títulos. Redações inteiras de sites e revistas mantidos pela companhia foram fechadas. Onze marcas foram descontinuadas. Dessa forma, 14 veículos foram mantidos. Capricho, Claudia, Exame, MdeMulher, Placar, Quatro Rodas, Saúde, Superinteressante, Veja, Veja São Paulo (Vejinha), Viagem& Turismo, VIP, Você RH e Você S/A. Tido inicialmente como parte da nova fase da companhia, o Guia do Estudante teve todos os seus profissionais demitidos, conforme denunciado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. O Grupo Abril comunica que protocolou na data de hoje um pedido de recuperação judicial de suas empresas na vara de recuperação judicial e falências de São Paulo, conforme definido nos artigos 47 e 48 da Lei 11.101/2005. Esse pedido engloba todas as companhias operacionais do Grupo, incluindo a Abril Comunicações e as empresas de distribuição de publicações, agrupadas dentro da Dipar Participações, e de distribuição de encomendas Tex Courier. Esse movimento se deve à necessidade do grupo em buscar proteção judicial para a repactuação de seu passivo junto a bancos e fornecedores e, dessa forma, garantir sua continuidade operacional. Nos últimos anos, o setor vem passando por uma profunda transformação tecnológica que afetou fortemente as empresas de mídia, no Brasil e no mundo, com impacto na circulação de revistas e na receita de publicidade. A Abril vem se ajustando a essa nova realidade através de redução de custos e despesas. Recentemente, promoveu uma ampla adequação de seu portfolio de produtos buscando um equilíbrio econômico-financeiro. Porém, uma situação de instabilidade junto a seus credores e ações abruptas de restrição de seu capital de giro levaram o grupo a seguir pelo caminho da proteção judicial. A Abril reforça que continuará operando normalmente e fornecendo a seus leitores produtos de alta qualidade editorial, em compromisso com sua história na imprensa brasileira e em respeito aos seus públicos e parceiros.

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