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ESPORTES

29/03/2020

Vários campeões, sem rebaixamento… O que pode acontecer com o Paulistão?

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
Há quem defenda Santo André campeão e até virada de mesa

O Campeonato Paulista, assim como todos os grandes eventos esportivos do mundo, está paralisado há quase duas semanas e com rumo completamente indefinido devido à pandemia de coronavírus. A suspensão da competição a duas rodadas do fim da primeira fase gera um clima de tensão entre os 16 clubes da elite (e os de divisões inferiores). No momento, a grande preocupação é financeira: sem a realização de jogos, as equipes não têm receita para bancar a folha de pagamentos – até mesmo as cotas de TV da Rede Globo estão suspensas. Além disso, o contrato de muitos atletas se encerra em breve, o que poderia impedi-los de disputar a sequência do Estadual, caso ele venha a ser retomado. O cenário caótico levanta hipóteses até de cancelamento, de mudanças na fórmula e até das famigeradas “viradas de mesa”. Estaduais devem empurrar o Brasileirão, O plano inicial da Federação Paulista de Futebol é de retomar o campeonato assim que possível e, portanto, empurrar para frente o início do Brasileirão. A expectativa mais otimista é de que o Estadual se encerre em julho – antes da pandemia, o jogo de volta das finais estava marcado para 26 de abril – e que o Nacional acabe no fim de dezembro. Tudo depende, porém, das definições em relação às Eliminatórias e à Libertadores, que obviamente serão prioridades da CBF. A FPF deixou claro aos clubes que não é possível fazer qualquer previsão neste momento. “Mantemos contato com a CBF, para saber as possibilidades de adaptação do calendário do futebol para este ano. Até o momento, entretanto, não há nada definido”, escreveu o presidente Reinaldo Carneiro Bastos aos clubes no início desta semana. Há quem defenda Santo André campeão e até virada de mesa. Não há consenso em relação a possíveis modificações na fórmula de disputa. Dirigentes ouvidos revelaram que há um movimento de alguns clubes para que o torneio seja cancelado, sem campeões nem rebaixados – a duas rodadas do fim da primeira fase, Ponte Preta e Botafogo/SP ocupam a zona de rebaixamento, com Água Santa, Ituano, Oeste, Ferroviária, Inter de Limeira e até o atual tricampeão Corinthians ainda ameaçados. Há ainda quem defenda que o torneio tenha quatro campeões, que seriam os líderes de cada chave (Santos, Santo André, São Paulo e Bragantino). O Santo André, clube de melhor campanha no geral, naturalmente defende que ele seja declarado o único campeão. A situação não seria inédita. Em 1932, o Palmeiras – então chamado de Palestra Itália – foi declarado campeão sem disputar o segundo turno, devido aos conflitos causados pela Revolução Constitucionalista, o levante armado contra o presidente Getúlio Vargas. Há ainda outro problema: clubes da segunda divisão não admitem que não haja acesso, o que pode acabar inflando o Estadual do ano que vem. São Bernardo, Taubaté, Portuguesa Santista, Monte Azul, XV de Piracicaba, São Caetano, Juventus e Portuguesa, nesta ordem, ocupam o grupo de oito clubes que se classificariam à fase de mata-mata. Um fator, porém, pesa contra o cancelamento do campeonato: em dificuldades financeiras, os clubes não devem abrir mão das cotas de TV que restam. 

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