Seleção destaca jogo coletivo “muito forte” como principal arma do Chile

Visitar o campeão da Copa América logo na estreia das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 não é um desafio dos mais simples. Destacados ontem para tratar sobre a partida contra o Chile, o volante Fernandinho e o atacante Ricardo Oliveira pediram a Seleção Brasileira extremamente cuidadosa no Estádio Nacional de Santiago. “Destaco a saída de bola em velocidade”, começa Fernandinho, resumindo os pontos que a Seleção Brasileira deve avaliar para o duelo desta quinta-feira. “Os zagueiros deles são bem rápidos, avançam a marcação e deixam alguns espaços que poderemos explorar. O meio-campo dá pouco espaço para trabalhar a bola e o ataque, com Alexis Sánchez, com certeza pode fazer a diferença.” Concentrando a marcação em uma faixa de campo, o Chile escolhe povoar o meio-campo para reduzir espaço para passes curtos do adversário. 
“São jogadores rápidos, velozes. Eles procuram fazer uma marcação alta para pressionar os zagueiros (adversários)”, analisa o volante. 
Foi neste estilo que a seleção chilena venceu a Copa América de forma invicta há três meses, e o padrão criado pelo técnico Jorge Sampaoli não será mudado na estreia nas Eliminatórias. “O Chile tem um trabalho coletivo muito forte”, entende Ricardo Oliveira, que vê o sistema de marcação da Roja similar ao da Seleção Brasileira. “Atualmente, no futebol mundial, todos que não têm a bola têm que apertar, marcar. Ambas as seleções trabalham muito sem a bola, mas especialmente o Chile. Então temos que procurar explorar nossas individualidades”, explica. 
Toda a marcação chilena será colocada à prova a partir das 20h30 (de Brasília) desta quinta-feira, no Estádio Nacional, em Santiago. O duelo vale pela primeira das 18 rodadas das Eliminatórias que definirão os quatro classificados sul-americanos à Copa do Mundo de 2018, além de um lugar na repescagem.