Santos tenta manter domínio caseiro no Pacaembu

Disputar partidas decisivas no Pacaembu não é novidade para o Santos. Nos últimos cinco anos, o Peixe atuou oito vezes como mandante no estádio em mata-matas - o retrospecto é animador. Nesta quinta-feira, a equipe do litoral recebe o Botafogo, às 21h30, no jogo de volta do confronto válido pelas quartas de final da Copa do Brasil. O rival, porém, possui um tabu recente contra os alvinegros no palco do encontro. O Santos venceu seis dos últimos oito jogos de mata-mata que mandou no Pacaembu (no tempo normal). Quatro deles foram por finais, sendo que em três o troféu ficou com o time da Vila Belmiro. Em 2010, o Peixe bateu o Santo André por 3 a 2, no primeiro jogo da decisão do Paulista. No ano seguinte, superou o Peñarol, do Uruguai, por 2 a 1 e conquistou a Libertadores. Em 2012, a vítima foi a Universidad de Chile (vitória por 2 a 0 e título da Recopa). Neste ano, o Alvinegro derrotou o Ituano por 1 a 0 - mas foi vice estadual ao perder nos pênaltis. O Botafogo, porém, dá trabalho quando é o adversário no Pacaembu. A equipe da Estrela Solitária comemorou nas últimas três vezes que encarou o Peixe no estádio. A mais doída lembrança aos santistas é 1995: o empate por 1 a 1, com arbitragem até hoje contestada por torcedores, custou o título nacional. Em 1998, outra eliminação para o rival, na semifinal do Torneio Rio-São Paulo. Após um 2 a 2 nos 90 minutos, vitória botafoguense nos pênaltis. Em 2010, pela 20ª rodada do Brasileirão, o clube do Rio venceu por 1 a 0. A escolha do Pacaembu se dá pela capacidade do estádio receber um público maior. Será a quarta vez que o Santos manda uma partida no local em 2014. Além do jogo contra o Ituano, o Peixe enfrentou Vitória e Goiás, ambos pelo Brasileirão, em São Paulo, e venceu os dois compromissos (3 a 1 e 2 a 0, respectivamente). Diante dos baianos, o Alvinegro obteve uma renda líquida de R$ 18.894,25. Contra os goianos, porém, houve prejuízo de R$ 37.644,74.