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ESPORTES

08/05/2007

Santos bi-campeão: Moraes da história

Detalhes Notícia

Era uma vez um time que tinha tudo para vencer o Campeonato Paulista de 2007: a melhor campanha, uma das melhores defesas, um dos melhores ataques... Mas ainda tinha um longo caminho a percorrer antes de pensar em erguer a taça.

As semifinais passaram "no sufoco", com atuações que em nada lembraram a brilhante campanha na fase classificatória. As finais começaram com uma derrota que poderia ter sido de 1 a 0, mas que foi de dois, nunca de quatro... O jogo da Libertadores, em Caracas, com a contusão de Antonio Carlos - referência na zaga - só fez aumentar a ansiedade, ampliada com fatores extra-campo que dominaram a mídia às vésperas da segunda partida. Parecia que os santos, em vez de abençoarem o caminho do time que leva o nome de todos eles, haviam virado empecilhos: o São Bento fora a única derrota da fase inicial; agora era o São Caetano... E os santistas passaram a semana com o coração apertado!

O "peixe" ia morrer na praia? Uns perguntavam para os outros: "Será que ainda dá para reverter?", "Ah, vale a pena acreditar?".

Será que depois de páginas tão bem escritas a moral da história iria contrariar as expectativas de quase 60 mil torcedores que foram ao "templo" do São Paulo para torcer pelo Santos? Quando o jogo começou, o Santos mostrou que seu nome é digno de fé! Ah, vai dar para arrumar a zaga sem Antonio Carlos? Ah, vai?

Ávalos provou que sim, pé quente como em 2004! Um jogador predestinado! Um jogador que sempre correspondeu quando mais se precisou dele! Ah, dá para ganhar? Ah, dá? Adaílton foi lá e provou que sim! Quando todos pensavam que o time poderia se perder e cair, ele subiu além das nuvens negras e usou a cabeça para mostrar uma luz no fim do túnel! A história assumiu, então, os contornos das grandes sagas do futebol, das histórias que chegam perto do clímax sem deixar antever seu final... A "cera" tornou o campo escorregadio.

O Santos precisava de magia, então, Pedrinho - que viu sua ressurreição esportiva na Vila, onde alguns só viam um "cemitério de craques" – cedeu lugar para Tabata, que não é filho de Samantha, mas voltou a encantar com o mesmo futebol que o consagrara no Goiás. O time continuou atacando por todos os lados: "água mole em pedra dura...". Qual seria a moral da história? Qual seria a moral da história?

Ela veio de um cruzamento da esquerda, que encontrou uma jovem promessa: um descendente de guerreiro, que deslocando o corpo para trás, num vôo improvável, colocou a bola no fundo das redes, sem chance para o goleiro. Não houve moral da história: houve Moraes da história, para o delírio de uma massa que impressionou até ao mais cético dos comentaristas esportivos! É bi! É bi!

E agora? Será que vai ter analgésico suficiente para amenizar a dor-de-cotovelo dos que continuam a dizer que o Santos, depois de dois títulos nacionais e dois estaduais em menos de cinco anos, ganhos dentro do campo, é um time que vive do passado? Bem, isso é uma outra história, para os que gostam de inventar estórias para outros bichos dormirem... "Agora quem dá bola é o Santos! O Santos é o novo campeão! Glorioso (e fervoroso) alvinegro praiano..."

 

Homenagem do Diário de Penápolis aos torcedores do Santos Futebol Clube, com a colaboração do grande Bonfim da Prefeitura Municipal

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