São Paulo não cumpre objetivo e sai de férias abaixo do G-4

Antes líder, o São Paulo já admitia desde a semana passada sair de férias "apenas" entre os quatro melhores do Campeonato Brasileiro. Só que o empate de quarta-feira, com sabor de derrota, impediu que isso ocorresse. O time comandado por Ney Franco sofreu o empate do Grêmio aos 41 minutos do segundo tempo e, em vez de curtir o recesso da Copa das Confederações na vice-liderança, acabou em sexto lugar, com oito pontos conquistados, três a menos do que o ponteiro Coritiba.

"Fizemos três jogos fora de casa em cinco rodadas. Ganhamos da Ponte Preta, empatamos com o Atlético-MG, no Independência, que é um jogo difícil, e empatamos aqui. No Morumbi, vencemos o Vasco. Só não estamos em primeiro devido ao vacilo contra o Goiás", afirmou o treinador. Dentro de campo, porém, o São Paulo foi mais eficiente ocupando bem os espaços do campo, mesmo iniciando o jogo com três atacantes: Aloísio, Luis Fabiano e Osvaldo. Mesmo com o apoio de sua torcida, o Grêmio não foi eficiente nas finalizações. O São Paulo, de outro lado, criou duas grandes chances com Luis Fabiano. Numa delas ele converteu. Na primeira, o atacante recebeu passe de Ganso, deu o drible da vaca num adversário e, já dentro da grande área, bateu cruzado. Dida, como um gato, mandou para escanteio. Mas aos 41 minutos, não teve jeito. No mesmo local, Luis Fabiano recebeu, entre dois zagueiros e protegeu a bola. E surpreendeu a marcação ao bater quase de primeira, cruzado, sem chances para Dida.

Tudo ou nada

O Grêmio desceu para os vestiários sob vaias de sua torcida. A resposta aconteceu na volta para o segundo tempo, quando Vanderlei Luxemburgo fez duas trocas no meio-campo. Tirou o volante Adriano para a entrada do meia Elano e sacou Welliton para a entrada do garoto Guilherme Biteco, de apenas 19 anos. O resultado destas mudanças foi imediato. O tricolor gaúcho diminuiu os espaços são-paulinos, na tentativa de furar o bloqueio defensivo do visitante. Mas não conseguiu as infiltrações, nem explorar bem as beiradas do campo. O São Paulo ficou na dele, na espera de armar um contra-ataque para matar o jogo. A primeira chance real gremista aconteceu aos 21 minutos, após cruzamento do lado direito e uma batida de primeira. A bola explodiu na trave esquerda de Rogério Ceni, que estava batido. Aos 23 minutos, após cruzamento do lado esquerdo, Barcos desviou de cabeça e a bola tirou tinta da trave esquerda de Ceni. Para tentar segurar a pressão, Ney Franco tirou Aloísio e reforçou a marcação com Maico. E de tanto insistir, o Grêmio empatou aos 41 minutos. Zé Roberto cobrou escanteio, Souza desvio de cabeça no primeiro pau e, do outro lado, na pequena área, Kleber completou também de cabeça. Placar justo.

Só em julho

Os dois times, como os demais, só volta a campo em julho, após a Copa das Confederações. No dia 7, domingo, às 16 horas, o São Paulo fará o clássico com o Santos, no Morumbi. Um pouco mais tarde, às 18h30, o Grêmio vai enfrentar o Atlético-PR, mas em Curitiba. 

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