Receptividade viabilizou “Futebol Sustentável”

A paixão e a receptividade do torcedor penapolense pelo futebol foram um dos principais motivos que viabilizaram a renovação da parceria entre a Federação Paulista de Futebol, a empresa E&L Marketing Esportivo e o Clube Atlético Penapolense, para o desenvolvimento do projeto “Futebol Sustentável” durante a Copa Paulista/2016. A revelação foi feita pelo diretor da E&L, Edivaldo Ferraz, durante o lançamento do projeto, ontem, 7, nos estúdios da Rádio Difusora de Penápolis, em evento que contou também com a presença do presidente do time, médico Nilso Moreira e o narrador da SporTV, Jorge Vinicius. “O povo penapolense já provou que gosta de futebol, e, isso nos motivou a desenvolver novamente o projeto nesta cidade que eu aprendi a gostar”, disse Ferraz. O empresário revelou que durante a disputa da Série A-1, nos jogos em que o projeto foi desenvolvido em Penápolis, a média de público chegou a 5 mil pessoas, com a troca de ingressos sendo feita em apenas 24 horas. “Espero que os penapolenses participem novamente desta promoção, que visa basicamente levar as famílias para o estádio, gerar receita ao clube e contribuir com o meio-ambiente, já que todo o material recolhido será doado a CORPE (Cooperativa de Recicladores de Penápolis)”, disse. Na Copa Paulista/2016, o projeto “Futebol Sustentável” será realizado em cinco jogos. Em cada um deles, o torcedor poderá trocar 02 garrafas pet de 2 litros por um ingresso. Serão disponibilizados 3 mil ingressos a cada jogo. A Federação Paulista remunera a equipe com R$ 5,00 a cada ingresso trocado. A promoção vale já para a partida de amanhã, 9, às 18h30, contra a Catanduvense. Os ingressos podem ser trocados até hoje, 8, às 17h00, no próprio Tenentão. As outras quatro partidas em que o projeto será levado a efeito são as seguintes: contra o Mirassol (23/7), Olímpia (30/7), Votuporanguense (27/8) e Marília (18/9).

Valorização
Edivaldo Ferraz também parabenizou o presidente do Penapolense, Nilso Moreira, pela confirmação da equipe em mais uma edição da Copa Paulista. “Sei que não é fácil, é como dirigir uma empresa, mas, o Nilso é dedicado, ama o futebol, ama Penápolis, e, torço muito para que em pouco tempo o Penapolense retorne a Série A-1”, disse. Ferraz enalteceu ainda a valorização que a Copa Paulista está recebendo por parte da Federação Paulista. “O presidente Reinaldo Carneiro Bastos apoia o futebol do interior, tanto que tem realizado ações com o objetivo de auxiliar as equipes consideradas pequenas. Uma delas é o próprio projeto “Futebol Sustentável”, que proporciona arrecadação para engrossar o orçamento das equipes”, disse. Outra medida destacada por Ferraz foram as inovações promovidas na Copa Paulista para que o evento não seja somente para preencher o calendário, mas, que tenha atrativos para motivar a participação das equipes. “A possibilidade do campeão e do vice participarem da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série D é um grande avanço, tanto que fizeram com que o Santos e o São Paulo aderissem a competição”, concluiu.

“Parceria com a comunidade é fundamental”, diz Nilso

Ao revelar que somente no ano passado o projeto “Futebol Sustentável” arrecadou mais de 50 mil garrafas pet, o presidente do Penapolense, médico Nilso Moreira, disse que isso foi possível graças a parceria com a comunidade. “A cidade sempre corresponde ao nosso chamamento, e, isto nos deixa muito satisfeito, pois observamos que há uma interação do torcedor com a equipe profissional”, afirmou. Sobre o time que disputará a Copa Paulista, o presidente capeano afirmou que o planejamento foi feito para que o plantel seja competitivo. “Mantivemos alguns jogadores do elenco que disputou a Série A-2, mantivemos a comissão técnica e trouxemos reforços. Tenho certeza que teremos um time aguerrido e que fará uma grande Copa Paulista”, disse.  Tendo como foco principal o retorno a elite do futebol paulista, o dirigente capeano comentou que os dirigentes de clubes já estão se movimentando no sentido de apresentar a fórmula de disputa que consideram ideal para o campeonato do próximo ano. “Há uma corrente e eu faço parte dela, que a Série A-1 tenha 16 equipes, mas, que as Séries A-2 e A-3 continuem com 20 clubes. Neste caso caíram três times da A-1 para a A-2 e subiriam a mesma quantidade da A-2 para a A-1, no entanto, a palavra final é da Federação Paulista”, concluiu.