Penapolense alcança destaque no rugby em cadeira de rodas

O rugby em cadeira de rodas nasceu na década de 1970, em Winnipeg, no Canadá, e foi desenvolvido por atletas tetraplégicos. No entanto, a modalidade só foi aparecer nos Jogos Paralímpicos em Atlanta 1996, como esporte de demonstração. A estréia oficial ocorreu quatro anos depois, em Sydney 2000, no qual os Estados Unidos conquistaram a medalha de ouro, deixando a Austrália com a prata e a Nova Zelândia com o bronze. Competem no esporte tanto homens quanto mulheres (não há divisão de gênero) com tetraplegia ou deficiências nas quais as sequelas sejam parecidas com a de um tetra. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). A Seleção verde e amarela fez, no Rio 2016, sua estréia em Jogos Paralímpicos. O esporte é relativamente novo no país, mas, Penápolis pode se orgulhar de ter um filho da terra como um dos principais técnicos da modalidade: Rafael Botelho Gouveia, de 31 anos. Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em 2009, Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em 2013 e Mestrado em Atividade Física Adaptada Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em 2013, Rafael é o atual técnico do Minas Quad Rugby, onde sagrou-se campeão brasileiro em 2016/2017/2018. Comandou também a ABRC (Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas), nos anos de 2011, 2013 e 2016. Foi Técnico da Seleção Brasileira durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016 e durante o Aquece Rio Eventos Testes. Na sua vitoriosa carreira, recebeu o prêmio de melhor técnico de rugby em cadeira de rodas e melhor técnico de modalidades coletivas (Troféu Destaques do Paradesporto 2015). Rafael Botelho Gouveia é mais um penapolense que engrandece o nome da cidade no esporte.