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ESPORTES

25/01/2013

Para privilegiar estrutura, presidente do Palmeiras recusa Riquelme

Paulo Nobre definiu quem será o camisa 10 do Palmeiras. E ele não será Riquelme. O presidente entregou ontem o uniforme com o número ao novo diretor executivo do clube, José Carlos Brunoro, seguindo à risca sua política de dar estrutura ao departamento de futebol em vez de gastar muito com reforços. Nesta política, o ex-jogador do Boca Juniors não cabe no momento. “Não podemos trazer o jogador pelo preço que ele vale. Das quatro variáveis que coloquei para a contratação do Riquelme, já parou na primeira”, falou Nobre, que, minutos após ser eleito na segunda-feira, definiu como fatores seguintes para acertar com o argentino saber sua condição física, sua motivação de jogar no Verdão e se Gilson Kleina dava o aval.
Na última quinta-feira, Arnaldo Tirone, ainda como presidente, foi a Buenos Aires e acertou com o meia, que tem 34 anos e não joga desde julho, salários de US$ 210 mil (cerca de R$ 430 mil) por dois anos. Só faltava assinar o contrato, algo que Nobre não fará. Riquelme saberá disso ainda hoje, por telefone, depois da entrevista coletiva em que foi oficialmente descartado pelo Palmeiras. “Dentro da nossa cabeça, o Riquelme não virá. Não vale a pena, não temos condições. Neste momento, não dá”, disse Brunoro, que participou da reunião que definiu o descarte ao meia ao lado de Nobre e de Gilson Kleina, que há duas semanas se mostrava reticente quanto à chegada do argentino por ter dúvidas de sua condição física. “Parte da torcida faz muita pressão para que o Riquelme venha, e o torcedor dentro de nós também quer grandes jogadores. Àqueles que ficarem decepcionados, aviso que estamos fazendo o melhor para a instituição”, discursou Nobre, reforçando que, no momento, é melhor gastar menos com atletas renomados e mais com dirigentes que considera combatentes.
“Ninguém põe em dúvida o grande jogador que o Riquelme é, o problema é que estamos em um processo de profissionalização do clube, que enfrenta problemas financeiros”, declarou o presidente, logo apontando para Brunoro. “O profissional que tiramos do mercado tem um custo e, em um primeiro momento, traz custos. Não podemos fazer nenhuma grande loucura no futebol, senão enterramos um processo que está no início.”

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