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12/07/2012

Pagamentos em contas de Teixeira e Havelange somaram mais de R$ 40 mi

O Tribunal Superior da Suíça tomou a decisão de tornar público os documentos que detalham os subornos que a empresa de marketing da Fifa, a ISL, recebeu e pagou a cartolas. Segundo os documentos, dois dos envolvidos são Ricardo Teixeira e João Havelange. De acordo com a apuração do Tribunal da cidade de Zug, pagamentos no valor de 21 milhões de francos suíços foram realizados em contas de empresas e fundações ligadas aos dois brasileiros. Segundo o documento, houve “enriquecimento ilícito”. Com a decisão anunciada ontem, 11, jornalistas suíços poderão ter acesso aos documentos, até hoje mantidos em sigilo. Em 2010, uma corte suíça abriu investigação contra os cartolas por terem recebido subornos da ISL em troca de acordos de transmissão de jogos. Mas, na mesma decisão, ficou estabelecido que os nomes dos envolvidos não seriam divulgados, já que eles pagaram de volta parte da propina e acertaram um acordo. Desde então, a Fifa tem sido pressionada a revelar os nomes dos envolvidos. Teixeira já se preparava para uma defesa, alegando que havia recebido o dinheiro. Mas que os recursos eram para Havelange, seu ex-sogro, e que ele era apenas um “laranja”. O próprio Havelange pediu demissão de seu cargo no COI, poucos dias antes da entidade julgar o caso. Com isso, o processo foi arquivado. Quatro jornais suíços e a BBC entraram então com um recurso para ter acesso aos documentos e o caso chegou ao Tribunal Superior da Suíça. No caso dos jornais locais, não é exatamente o nome de Teixeira que interessa, mas a transparência na Justiça do país. Pressionado, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, retirou sua oposição e indicou que estaria de acordo com a publicação dos documentos. Mas, em dezembro, um recurso foi apresentado por Teixeira e Havelange, freando sua publicação. A esperança da imprensa suíça era de que o tribunal autorizasse a publicação pelo menos dos nomes dos envolvidos, até que se soubesse o restante do conteúdo dos documentos. Agora, a corte estimou que a revelação dos envolvidos é de “interesse público” e que, portanto, o acesso aos documentos foi liberado. A decisão da Corte de 41 páginas não apenas explicita o envolvimento de Teixeira e Havelange, mas detalha cada uma das transferências de subornos para as suas contas. Em algumas delas, o volume da transferência chegava a US$ 1 milhão. A publicação deixa Havelange em uma situação crítica, isso porque ele ainda é o presidente de honra da Fifa.

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