Olimpíadas/2016

MEDALHAS
O Comitê Rio 2016 e Casa da Moeda (CMB) lançaram ontem as medalhas comemorativas das Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Os objetos, que custam entre R$ 70 e R$ 9.560, são diferentes da premiação que será entregue aos atletas e estão disponíveis nas opções ouro, prata, bronze e bronze dourado. “Com essa iniciativa, qualquer cidadão brasileiro e nossos queridos visitantes estrangeiros que vierem assistir aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos têm a possibilidade de adquirir uma recordação desse momento”, afirmou a presidente interina da CMB Lara Caracciolo Amorelli.

NATAÇÃO
Felipe França fez a alegria dos brasileiros na quarta-feira. Ao bater o campeão olímpico Cameron Van der Burgh, o nadador faturou a medalha de ouro pelos 100 m peito na etapa de Canet do Circuito Mare Nostrum. O topo do pódio francês foi conquistado após Felipe alcançar a marca de 1min00s11. O sul-africano, que também é campeão mundial, fez 1min00s26 de tempo. Anton Chupkov, da Rússia, marcou 1min00s38 e fechou o pódio. Também pelo Mare Nostrum, o brasileiro Guilherme Guido faturou o bronze nos 50m costas, ao marcar 25s45. O ouro ficou para o francês Camille Lacourt, que completou a prova em 24s87, e a prata para Jan Philipe, da Alemanha, 25s27.

PROTESTOS
Mesmo após diversos protestos de atletas etíopes, o veterano Kenenisa Bekele seguirá fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O maratonista é o recordista mundial dos 5.000 m e dos 10.000 m no atletismo, além de ter sido campeão olímpico em Atenas 2004 e Pequim 2008. Na quarta-feira, o presidente da Federação Etíope de Atletismo, Alebachew Nigussie anunciou em coletiva que não voltará atrás em sua decisão de tirar Bekele das Olimpíadas. Ele será reserva dos três convocados oficiais. Bekele não conseguiu a classificação por ter ficado longe das competições por um ano, devido à uma lesão. Ainda que a Federação tenha anunciado o corte do atleta, ele ainda pode obter índices para conquistar vaga, nas provas de pista.

DUPLAS
As duplas brasileiras femininas estrearam bem no Major Series de Hamburgo, pelo Circuito Mundial de vôlei de praia. Foram oito vitórias em dez jogos. As representantes olímpicas Ágatha e Bárbara Seixas venceram as alemãs Bieneck e Grossner, por 2 sets a 1, 16/21, 29/27 e 18/16. Na sequência, o triunfo foi sobre as também brasileiras Duda e Elize Maia, 21/19 e 21/15. Larissa e Talita, também garantidas nos Jogos, venceram Arvaniti e Karagkouni, da Grécia, por 18/21, 21/11 e 15/9. Depois, derrotaram as alemãs Holtwick e Semmler, por 21/19 e 21/16. Já a dupla formada por Lili e Maria Elisa superou as italianas Menegati e Toth, por 2 sets a 1, 15/21, 21/10 e 15/11. O segundo triunfo do dia foi ainda mais importante, sobre a tricampeã olímpica Walsh e sua parceira Ross, por 21/12, 13/21 e 20/18.

RÚGBI
O Brasil disputará, pela primeira vez, o rúgbi em cadeira de rodas nas Paralimpíadas. A modalidade, que integra os Jogos desde Atlanta 1996, terá oito seleções na disputa pela tão desejada medalha de ouro. Após sorteio, as equipes foram divididas em dois grupos, e o time nacional conheceu seus adversários. A Seleção Brasileira integra o Grupo A e terá oponentes fortes. A Austrália é a atual campeã olímpica, além de ter duas pratas no currículo. O Canadá conquistou medalhas em quatro das cinco edições das Paralimpíadas em que o rúgbi em cadeiras foi disputado, sendo três pratas e um bronze. Já a Grã-Bretanha busca a primeira aparição no pódio.