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ESPORTES

24/08/2016

Olimpíada: Com 19 medalhas, Brasil tem melhor desempenho da história

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
Erlon de Souza e Isaquias Queiroz ganharam a medalha de prata na canoagem

Com o encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro chegou também ao fim o ciclo da 31º Olimpíada. Anfitrião, o Brasil realizou seu maior investimento esportivo da história e alcançou sua melhor participação olímpica - quantitativa e qualitativamente -, mas ficou abaixo da meta previamente estipulada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O COB almejava a conquista de 22 medalhas nos Jogos do Rio de Janeiro e, consequentemente, que a delegação brasileira terminasse no top 10 no número total de pódios - sem levar em conta a cor da medalha. Bateu na trave. O Brasil conquistou 19 medalhas e terminou em 13º no quadro geral de medalhas, que prioriza o número de ouros. Se for levada em consideração a quantidade de pódios (como previa a meta do COB), o país subiria uma colocação, superando a Hungria. Ao todo, foram sete ouros, seis pratas e seis bronzes: é a melhor participação brasileira em Jogos Olímpicos. Os Jogos mais dourados até aqui haviam sido os de Atenas, em 2004, quando Brasil voltou com cinco ouros. E o maior número de pódios era o de Londres, com 17 medalhas. Ambos foram superados no Rio de Janeiro. Em seu balanço do desempenho brasileiro, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, considerou bem-sucedida a participação nos Jogos do Rio de Janeiro. Em vez de focar na meta do top 10, Picciani preferiu enaltecer outro recorde alcançado pelos atletas brasileiros: o número de finais. O Brasil participou de 50 decisões por medalhas em 2016; em Londres foram apenas 36. Algumas medalhas consideradas prováveis não se confirmaram, como, por exemplo, as do vôlei e do futebol feminino. Além disso, com quatro duplas de alto nível, o vôlei de praia poderia ter dado mais do que duas medalhas ao Brasil. O handebol feminino, campeão mundial em 2015, também ficou longe do pódio. O judô, com três medalhas, ficou abaixo da meta estipulada pela própria federação brasileira, de cinco conquistas. A natação passou em branco nas piscinas do Parque Aquático Maria Lenk. E jovens talentos, como Ana Sátila, campeã mundial júnior na canoagem em 2014, decepcionaram - ela não passou da fase classificatória no slalom K1. Mas, se houve decepções, também houve surpresas - as chamadas “medalhas inesperadas”. São o caso do bronze de Maicon Siqueira, que entrou na competição do taekwondo como 51º do ranking mundial; do ouro de Robson Conceição, boxeador que nunca havia passado do primeiro combate em Jogos Olímpicos; ou até do ouro de Thiago Braz, no salto com vara, que evitou que o atletismo passasse novamente em branco. Com duas pratas e um bronze, o canoísta baiano Isaquias Queiroz se tornou o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição de Jogos Olímpicos Houve também muitas conquistas inéditas, como a primeira medalha feminina na natação, com a paulistana Poliana Okimoto, bronze na maratona aquática, ou o inédito ouro na vela feminina, com Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX, ou até com as medalhas de Diego Hypólito e Arthur Nory na ginástica, que deram ao Brasil o primeiro pódio com dois atletas numa mesma prova individual. O grande nome do Brasil dos Jogos do Rio de Janeiro, definitivamente, foi Isaquias Queiroz. Com duas pratas e um bronze, o canoísta se tornou o primeiro brasileiro com três medalhas numa mesma edição dos Jogos Olímpicos. Detalhe: ele tem apenas 22 anos. A façanha rendeu a ele a honra de carregar a bandeira do país na cerimônia de encerramento da Rio 2016. No recém-encerrado ciclo olímpico, o governo federal investiu cerca de 4 bilhões de reais, sendo cerca de 3 bilhões em estrutura, capacitação de profissionais e logística, e o restante em programas direcionados aos atletas, como o Bolsa Pódio e o Bolsa Atleta. Foi o maior investimento da história, superando os 2 bilhões de reais para Pequim 2008. Picciani garantiu que os programas devem ser mantidos e melhorados para Tóquio 2020.

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