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ESPORTES

29/01/2013

O jogo que marcou a história do Penapolense

Silas Reche
Detalhes Notícia
A torcida do Penapolense esteve em São Paulo

Assessoria de Imprensa-Silas Reche/Júnior Reche
 
Mais uma página da história vitoriosa do Clube Atlético Penapolense foi escrita na tarde de domingo, 27, em São Paulo, quando pela primeira vez a equipe de Penápolis disputou uma partida oficial contra um dos grandes do futebol brasileiro. Com pinta de time grande e com jogadores que além de raça desfilaram técnica para todo o país a equipe derrotou o Palmeiras em pleno estádio do Pacaembu pelo placar de 3 a 2. Mas, um placar mais elástico não seria nenhuma surpresa, pois o elenco, superior em campo criou mais oportunidades reais de gols. Cerca de aproximadamente mil torcedores, a maioria de penapolenses que residem na grande São Paulo se juntaram aos torcedores que madrugaram no domingo para em um ônibus fretado pela Torcida Jovem se dirigirem à Capital Paulista. Neste veículo seguiram os assessores de Imprensa do Penapolense para acompanhar de perto a sensação de ver a uma partida de futebol junto aos torcedores. A saída ocorreu dentro do previsto e por volta das 14h00, após uma parada para o almoço o veículo chegou a São Paulo. No trajeto ao Pacaembu a caravana passou pelo hotel onde o elenco estava hospedado e que se preparava para ir ao local do jogo. Após circular a praça esportiva, que já começava a receber os torcedores alviverdes o veículo estacionou  próximo ao portão de entrada destinado aos visitantes. De cara os capeanos já se sentiram em casa, pois, além de alguns penapolenses serem avistados, o carro parou defronte a rua Penápolis, que desemboca no Pacaembu. Posar em fotos ao lado das placas desta rua passou a ser uma opção dos torcedores. Após o desembarque, cercado por forte aparato policial, que incluía a Cavalaria e a Tropa de Choque, um procedimento normal em São Paulo, para a maioria dos penapolenses era algo inédito, surgiu o primeiro impasse. Por ter sido feriado em São Paulo na sexta-feira o ofício para que a Torcida Jovem pudessem entrar com bandeira, faixas e instrumentos musicais, não chegou ao destino e a entrada destes materiais foi barrada pela segurança. Mas, nada que pudesse estragar a festa que todos imaginavam que pudesse ocorrer com um placar favorável. Sem atropelos e com os ingressos à mão, após revista pessoal o acesso ocorreu normalmente. Quando este assessor era revistado o policial, vendo o nome “Penápolis” no escudo em minha camisa, indagou:
-Onde fica Penápolis?
-Na região Noroeste do Estado, respondi.
-Fica muito longe de São Paulo, indagou. Já com uma resposta engatilhada, me atrevi:
-Não, São Paulo é que fica longe! O policial esboçou um sorriso ao entender a propensa piada. Já no interior do Pacaembu, uma constatação demonstra que, apesar da divulgação dos humoristas Sabrina Sato e Gui Santana, do Pânico da Band, além dos esportistas Solonei Silva e Breno Alves e diversas outras personalidades, poucas pessoas sabem onde fica nossa cidade. Um dos fiscais da Federação Paulista de Futebol deixou o gramado e foi até o local onde a torcida penapolense se acomodava para perguntar: “Onde fica Penápolis?”. Uma prova que atualmente a equipe de futebol é o maior divulgador da cidade. Já acomodados, uma mistura de ansiedade e convicção de que a equipe poderia sair de São Paulo com um resultado positivo tomava conta de todos na arquibancada. Deste ponto era possível ver os palmeirenses se acomodando nas arquibancadas e o som produzido por eles, em maioria absoluta, ecoar. Os torcedores ainda presenciaram a aparição de a mascote do time, a Pantera, dentro do gramado dividindo os olhares com o Periquito verde. Para acompanhar a entrada dos jogadores em campo, o torcedor Moacir Leis Rodrigues da Rocha, que reside em São Paulo intermediou a entrada de dois garotos penapolenses:Gabriel Machi e Felipe Rocha, que desfilaram com os atletas. A torcida ainda foi focada pela grande Imprensa e várias equipes foram até os torcedores para produzir suas matérias. Quando as resposta às perguntas davam ênfase para um possível resultado positivo do Penapolense, alguns deles recrucavam: “Vencer? Aqui???”. O jogo começou e de cara o Palmeiras levou perigo. Momentos depois Ayrton, de falta, abria o placar para o Palmeiras, dando a impressão que o dia seria negro para os penapolenses. Mas, os restantes da história todos puderam acompanhar pela grande Imprensa: Guarú empatou em cobrança de falta aos nove minutos; Magrão virou o placar aos 14min. do primeiro tempo e Perez aos 29 da etapa complementar ampliou. O silêncio tomou conta do estádio, finalizado apenas com o protesto dos torcedores palmeirenses contra a equipe paulistana. Luan aos 44 ainda descontou para o Palmeiras. O jogo terminou para a festa da torcida Penapolense. Por motivo de segurança os penapolenses somente foram tiveram a saída liberada após os palmeirenses terem deixado o estádio. O retorno, apesar do cansaço, a alegria e orgulho fazia parte da bagagem. Na parada para o jantar, já dentro do restaurante à beira da rodovia Castelo Branco, fui “enquadrado” por um policial rodoviário que estava naquele estabelecimento, que indagou sobre o placar do jogo:
- 3 a 2, respondi.
-Está bom, conseguiram fazer dois gols em um time grande, falou sem estar interado do resultado.
-3 a 2 para nós, retruquei. Após a surpresa estampada em sua face, ele parabenizou, disse que é de Araçatuba e destacou estar feliz por um time de sua região estar disputando o Paulistão. A viagem transcorreu sem problemas e às 02h00 ocorreu o desembarque. A grande Imprensa destacou o resultado obtido pela equipe comandada por Edison Só e, o Jornal Lance deu como destaque o título:
“DEU PENA”, e, na linha debaixo o complemento: “POLENSE”
  

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