Novos dirigentes relatam falta de sono em transição no Santos

A "nova" gestão do Santos tem dormido pouco. O presidente em exercício Orlando Rollo e o novo superintendente de esportes, Felipe Ximenes, assumiram há uma semana e já fizeram duas viagens: Goiânia (para a partida contra o Goiás) e Rio de Janeiro (reunião na CBF). A rotina "insana" inclui também os membros do Comitê de Gestão: Eduardo Filetti foi para Goiânia. Paulo Corrêa Jr esteve no Rio. A reunião do colegiado na última segunda-feira, por exemplo, invadiu a madrugada. Dirigentes ouvidos relatam três ou quatro horas de sono por noite desde o afastamento de José Carlos Peres. A maior prioridade é obter receitas para fazer um acordo com o Hamburgo, da Alemanha, pela dívida de R$ 30 milhões e evitar novas punições na Fifa. O prazo para resolução é 13 de outubro. Daí em diante, o Peixe corre o risco de perder pontos no Campeonato Brasileiro, a exemplo do Cruzeiro na Série B. O insucesso nas negociações com Benfica e Porto, de Portugal, por Lucas Veríssimo frustrou o Santos, mas o clube diz ter "planos B" para chegar a um acerto com o Hamburgo. A ideia é pagar uma parte à vista, apresentar garantias financeiras e parcelar o restante.