Nilso Moreira se candidata a presidente do Penapolense

O médico Nilso Moreira apresentou ontem, 4, ao secretário do Clube Atlético Penapolense, Paschoal Calvo Sanchez, a sua inscrição para concorrer à presidência do clube, em eleição marcada para o dia 10 deste mês, a partir das 19h00, no Teatro Municipal de Penápolis, localizado na rua Manoel Fóz, no bairro Aparecida. A chapa terá como candidato a vice-presidente, o seu irmão Alexandre Moreira. Para concorrer a eleição, Nilso desligou-se da presidência do Conselho Deliberativo e da presidência em exercício do clube, cargos que passam a ser ocupadas agora por Marco Antonio Moreira.  

Assembléia
As novas eleições para diretoria executiva do Penapolense foram deliberadas em assembléia realizada no último dia 16 de agosto, quando as contas da diretoria da época foram reprovadas. O encontro aconteceu por desejo de associados da equipe, de acordo com que prevê o estatuto social. Na pauta, entre outros itens, estavam a apreciação do parecer do COFI (Conselho de Orientação Fiscal) e Conselho Fiscal, referente a finanças da equipe. No relatório foi revelado que não foi apresentado o balanço referente ao ano de 2018. Já em relação a 2019 foi apresentado um singelo demonstrativo de custos e despesas referente ao Campeonato Paulista da Série A-2, desacompanhado de notas, recibos ou qualquer outro documento contábil que justificasse o alegado déficit de aproximadamente R$ 230 mil. O relatório faz referência ainda a denúncia sobre recebimento de valores não declarados na prestação de contas de 2017 e ausência de contratos de parceria entre o clube e empresas ou empresários, que também foram realizados sem a anuência do Conselho Deliberativo.  Diante das irregularidades, o COFI e o Conselho Fiscal se manifestaram no sentido de reprovar as contas referentes ao balanço financeiro de 2018 que não foi apresentado, o mesmo acontecendo em relação ao Campeonato Paulista da Série A-2, em razão da ausência de demonstração contábil adequada ou ainda documento que sustente a declaração apresentada, manifestando pelo início de medidas administrativas nos termos do Estatuto e Judiciais cabíveis contra a presidência. Levado a votação, seguindo o protocolo do Estatuto, a decisão unânime foi pela destituição, quando todos os presentes pediram a saída dos membros. Ato contínuo, o presidente do Conselho Deliberativo, Nilso Moreira, passou a gerir o clube e definiu a data da  nova eleição.