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ESPORTES

05/03/2011

Nei, Luizão e Marcão serão homenageados

Conforme proposta da diretoria do Clube Atlético Penapolense de homenagear os ex-jogadores do clube, tendo como intuito o de resgatar o passado do Pantera da Noroeste, mais três ex-atletas serão homenageados durante a partida deste sábado, 5, quando, pela primeira partida do returno da Série A-3 do Paulistão o CAP irá enfrentar a Santacruzense. Será a vez de Luiz Carlos Pereira, 61 anos, o “Luizão”, Marco Antônio Moreira, 57, o “Marcão” e de Claudinei Aparecido Passari, 63, o “Nei Passari”. Além deles já receberam homenagem idêntica os ex-atletas Alfeu e Chiquinho. Como não será permitido que os homenageados dêem o pontapé inicial da partida, os três irão adentrar ao campo de jogo junto com os atuais jogadores do elenco e posarão para a foto oficial. Marcão atuou na equipe nos anos de 1973 a 1975, enquanto que Luizão entre 1968 e 1969 e Nei Passari de 1966 a 1978, época em que o profissionalismo praticamente não existia no futebol interiorano, período em que nada recebiam para atuar. “Não havia estrutura, mas simplesmente um idealismo. Para se ter uma idéia, em todos os anos que atuei o time se concentrou apenas três vezes, em uma delas sob as arquibancadas do Ginásio de Esportes “Antônio Castilho Braga”, lembrou Marcão. As outras duas foram em chácaras emprestadas por torcedores. Como boa recordação, os homenageados falaram das atuações de Jesus, Claércio, Noriva e Wilson Tadei, em um dos melhores times do CAP de todas as épocas. Para Luizão, as dificuldades encontradas hoje não chegam nem perto daquela época. “Elas existem atualmente, mas bem menores”, observaram. Nos jogos fora de casa o transporte era feito em peruas Kombi e a alimentação não passava de lanches, a maioria de pão com mortadela. “Uma vez, quando fomos jogar em Santa Fé do Sul, a família do então presidente era proprietária de uma granja, de onde foram conseguidos alguns frangos. Eles foram assados e durante o trajeto servidos, já gelados, com refrigerante, sem nenhum tipo de refrigeração, ou seja, frango gelado com bebida quente”, lembrou o ex-jogador. A estrada, com exceção até Araçatuba, não era pavimentada, o que transformava a viagem ainda mais cansativa. Como ocorriam constantes atrasos, era necessário que os jogadores vestissem os uniformes dentro mesmo dos veículos. “Era uma época difícil, mas mesmo assim deixou saudade”, afirmou Luizão. Nei Passari observou que, por força de lei, mesmo constando nas carteiras de trabalho dos jogadores os valores dos salários, a maioria jogava de graça. “Muitos atuavam e até tiravam dinheiro do bolso pelo prazer de jogar”, afirmou. Segundo ele, o próprio regulamento do futebol era estranho, já que não permitia substituições. “Prova disso foi na Copa de 1974, quando um jogador teve que atuar em um jogo decisivo com uma séria contusão no braço. No Campeonato Paulista era igual”, lembrou Nei Passari. Nei também atuou na famosa partida em que o ex-árbitro, já falecido, Dulcídio Wanderley Boschilla, que também era policial, precisou disparar um tiro dentro do vestiário para conter a revolta da torcida no Estádio Tenente Carriço. “Dulcídio, sempre que era entrevistado, falava deste episódio”, afirmou o ex-jogador. Na época um dos auxiliares da diretoria capeana tinha o apelido de “Perigo” e Dulcídio, nas entrevistas, por equívoco, falava que o penapolense, provavelmente pensando em seu suposto alto grau de periculosidade, o chamava de “Perigoso”. Cabe ao também ex-jogador, Sílvio Bugiga, organizar os ex-atletas a serem homenageados. (A/I CAP)

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