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29/11/2015

Memórias do Carboni: UDELTON PRATES

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Seu nome era Udelton, mas, foi simplificado para Delton. Quando chegou ao time do Fátima ainda era menor de idade, um “cabação”, como se diz na gíria, e foi apresentado pelos irmãos do Bijú, que jogavam no time. Isso aconteceu porque ele, o Delton, namorava uma das irmãs deles. Seu entrosamento com a turma foi perfeito e ele até fez parte da diretoria durante um certo tempo. Logo depois ele trouxe seu irmão Décio e ambos jogavam na defesa, sendo um no aspirante e outro no titular. Não sei dizer quanto tempo jogaram no time, mas, não foi pouco não. Uma história que ficou marcada na passagem do Delton pela equipe aconteceu quando fomos jogar no campo da Olaria do Donosor, no já distante dia 17 de abril de 1977. Nosso aspirante perdeu de 1 a 0, com uma péssima arbitragem. Para o pessoal do Donosor o juiz foi excelente, e, ele voltou a campo para apitar o titular, e, conseguiu ser pior ainda. Apesar da péssima arbitragem , o placar não saía do 0 a 0. Expulsou um zagueiro nosso, mas, não adiantou. Já estava escurecendo, o jogo não acabava, e para arrematar a péssima atuação, o juiz apitou um pênalti inexistente. Não adiantava discutir, porque o juiz não ia voltar atrás. Foi aí que apareceu a criatividade do Delton. Ele pegou um torrão de barro (o campo ficava ao lado de uma lagoa) e ficou com ele escondido na mão. Quando o jogador adversário (Carlinho Antiqueira) correu para bater o penalti, o Delton jogou o torrão, acertando a bola, deslocando-a do lugar. Isso atrapalhou o batedor, que chutou para fora do gol e o jogo acabou mesmo no 0 a 0. Devido a uma malandragem nossa, descontamos uma malandragem do juiz. Como já estava escuro e todos os jogadores ansiosos para ir embora, ninguém notou nada e se notou ficou quieto. Udelton Arques Prates faleceu no dia 15 de setembro de 2015, com 56 anos.

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