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24/01/2016

Memórias do Carboni: Tião Gavião

Chamava-se Sebastião Caferro e morava no Jardim Del Rey. Um dia apareceu no campo do Curtume e conseguiu uma vaga no time. Naquele tempo havia um desenho animado muito famoso na televisão, sendo que um dos personagens principais era um gavião de nome Tião e não demorou nadinha para o Bijú chamá-lo de Tião Gavião. Ele não se incomodou e até gostou do apelido e jogou no time durante muitos anos. Como jogador não tinha muitos atributos, mas, era excelente colega e fiel ao time e não era de ficar escolhendo posição para jogar, como acontece com muitos jogadores. O Tião tinha uma particularidade. Havia muitos times em sítios e fazendas da região e em todo lugar em que íamos jogar, o Tião dizia que tinha parentes, seja tios, primos ou então meros conhecidos, só que nós mesmos não fomos apresentados a nenhum deles. Certa feita fomos jogar lá no Juritis e após o jogo fomos a um bar para realizar duas coisas fundamentais naquela época: pegar a garantia e o litrão de pinga que as equipes anfitriãs davam aos visitantes. Depois do rapapé, pedidos de desculpas de ambos os lados por alguma pancada mais forte, um xingamento ao juiz, uma conversa mal interpretada, etc... (as vezes até o juiz se desculpava por ter apitado uma falta duvidosa ou de não ter apitado outra bem clara), subimos no caminhão e viemos embora. Como sempre, paramos no Bar do Romualdo para completar a dose quando minutos após, parou um táxi e o passageiro que desceu era nada mais nada menos que o Tião Gavião. Ele ficara entretido conversando com o pessoal do Juritis (talvez até com algum dos seus tais parentes) e nem notou que já estávamos de retorno para Penápolis. Como em caminhão de jogadores não há chamada de presença e como já estava escuro, ele ficou para traz e quando deu por si, foi obrigado a vir de táxi. Até hoje não conseguimos entender (nem ele) como conseguiu achar um táxi naquele lugarejo, mas, fizemos uma “vaquinha” para completar o pagamento da corrida. O Tião ficou doente de um dia para outro e os médicos, segundo ele, não conseguiam diagnosticar o motivo. Ele foi definhando e faleceu no dia 11 de agosto de 2.000, com 43 anos de idade. 

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