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14/02/2016

Memórias do Carboni: Pensou que estava em casa

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Nosso saudoso amigo Gilmar não jogava futebol, mas, gostava de acompanhar nossa equipe porque era colega de todos os jogadores. Foram inúmeras viagens que ele fez conosco. Tinha uma turminha de atletas que gostava da “branquinha” e para andar junto com o Pico, Bijú, PC e outros, era necessário que a pessoa tivesse uma opinião muito forte para não entrar na onde deles. Na verdade, eles não forçavam ou obrigavam ninguém a beber, mesmo porque ia sobrar menos para eles, só que bebiam com uma cara tão feliz, que despertava em alguns o bichinho da lombriga. Alguns conseguiam resistir, já outros aceitavam tomar uns goles. O Gilmar também gostava de uns tragos, mas, não no ritmo ou intensidade dos colegas citados. Aconteceu, porém, que um dia ele ficou um pouco mais alegre que o normal. Naquele domingo a equipe do Fátima foi jogar no Bairro do Baixadão, pertinho da cidade de Luiziânia, onde já tínhamos ido várias vezes antes. Para beber água nos intervalos ou nos finais das partidas, os jogadores tinham de ir até uma casa situada a alguns metros, atrás do gol, a entrada da fazenda. Antes de chegar a torneira, o pessoal passava embaixo de uma parreira e se fosse tempo de uvas, sempre tinha alguém que ficava “beliscando” umas e outras, escondido do dono, claro. Nesse dia a que me refiro, o pessoal da equipe aspirante bebeu água e voltou ao campo, menos o Gilmar, que caminhou em sentido inverso e entrou na casa. Acho que nenhum dos presentes tenha notado na hora porque o Gilmar entrou em um dos quartos e deitou na cama do casal. Deitou e dormiu como se fizesse parte da família. Quando descobriram o fato, o chefe da família dirigiu-se até onde estávamos, contou o acontecido e pediu para irmos buscar o Gilmar. Como já tínhamos ido jogar lá várias vezes, éramos bem conhecidos pelos moradores e felizmente também o dono da casa era um sujeito bem equilibrado, que entendeu que o Gilmar não fizera aquilo com má intenção. Alguns colegas foram até a casa e trouxeram o dorminhoco, que ainda demorou um pouco para entender o que tinha acontecido. Tempos depois o Gilmar mudou-se para outra cidade, onde foi acometido por grande doença, e faleceu no dia 20 de abril de 2008, com 43 anos de idade.

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