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15/01/2017

Memórias do Carboni: HOMENAGEM E EQUÍVOCO

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Dias atrás eu contei a história da conquista do vice-campeonato amador da 2ª divisão do ano de 1951. Dessa vez vamos relembrar que as emoções não acabaram após o final do jogo e das comemorações lá no Estádio Municipal. Nossos jogadores e torcedores se dirigiram até a sede do clube para os comes e bebes tradicionais, mais do que merecidos. Lá pelo meio da tarde e estando satisfeito, o pessoal já estava pensando em ir embora quando alguns jogadores, entre eles, o Paulinho, Baixo, Marquinho e o Cal resolveram ir até a Cadeia Pública mostrar a taça conquistada ao nosso goleiro Pombal. Ele era jogador do Fátima há vários anos e nesse campeonato participou de muitas partidas e foi o responsável por muitos pontos conquistados pela equipe, contribuindo para que a mesma chegasse a final. Devido a problemas particulares, ele estava detido, como eu disse, na Cadeia Pública. Além da taça para a equipe, cada jogador ganhou uma medalha e o pessoal achou mais do que justo mostrar a taça e dar uma medalha ao nosso colega. E assim o grupo partiu rumo a cadeia, só que ao invés de avisarem a autoridade de plantão essa intenção, já chegaram ao portão de entrada com muito barulho. O carcereiro, ao ver aquele bando de motoqueiros fazendo um grande buzinaço e assoviando, se apavorou e acionou a Polícia Militar e dentro de poucos minutos nossa turma viu-se rodeada de várias viaturas policiais, cujos ocupantes já desceram com enormes cassetetes na mão e com cara de poucos amigos, e, por pouco não houve confronto entre as partes, já que os policiais acreditavam que aquela algazarra toda fazia parte de um plano para resgatar algum preso pelo seu bando. Depois de alguns minutos de conversa, tudo foi esclarecido e a tensão baixou. Mesmo com esse esclarecimento não foi permitida a entrada de ninguém. Era domingo, dia de visita, e, apenas parentes tiveram essa autorização. A mãe do Pombal estava ali na frente do prédio e ficou emocionada ao ver aquela manifestação de amizade para seu filho e se dispôs a levar a taça e a medalha a ele. Depois de alguns minutos ela retornou com a taça, dizendo que seu filho ficara muito agradecido e mandava um abraço a todos. Nós achamos que a homenagem foi mais do que justa porque, como eu disse, ele foi um dos responsáveis pela boa campanha da equipe e pena que não tenha participado dos últimos jogos. Depois o pessoal foi dar uma volta pela cidade, orgulhosos da conquista e no dia seguinte a taça já estava em minhas mãos e hoje ela ocupa seu devido lugar na prateleira de troféus. 

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