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09/10/2016

Memórias do Carboni: Esquecido para trás

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

O domingo, dia 30 de outubro de 2011, amanheceu chuvoso e estávamos de jogo marcado lá para a cidade de Arco Iris, situada a mais de 20 km depois da cidade de Luiziânia. Aliás, já estava chovendo a dois dias e como para se chegar até aquela cidade era preciso enfrentar vários quilômetros de estrada de terra, ficamos um pouco indecisos de irmos. O ônibus que nos levaria era da Prefeitura e quase na hora do almoço, o motorista escalado para a viagem (Carlão), passou em minha casa para confirmar se íamos ou não. Como eu disse anteriormente, estávamos indecisos, portanto, ele deixou o número do seu celular para qualquer decisão. Quase na hora marcada para sairmos, o tempo melhorou um pouco, mas, mesmo assim ainda faltaram alguns jogadores, já que o clima continuava instável. O motorista foi contatato, mas, na hora de pegar o ônibus, este deu pane e foi preciso pegar outro. Felizmente naquela época a Prefeitura dispunha de vários ônibus, o que nos beneficiou. Este fato atrasou um pouco o início da viagem e também devido ao trecho de estrada ruim e lamacenta, fez com que chegássemos a Arco Iris um pouco mais tarde do que as equipes costumavam chegar. Já no estádio outro problema surgiu, porque o nosso anfitrião não conseguia encontrar as chaves do vestiário, visto que houvera um jogo no sábado e as chaves não apareciam. Por esse motivo nos trocamos dentro do ônibus e ficamos prontos bem antes de nosso adversário. Apesar do atraso, ainda deu tempo de jogar o aspirante e o titular, sendo que ganhamos o primeiro jogo e perdemos o segundo. Fomos bem recebidos, tudo correu na maior normalidade, trocamos de roupa e após pegarmos a garantia, nos preparamos para voltar. Logo que saímos do campo, paramos em frente a um bar, quando vários jogadores desceram para comprar salgadinhos e refrigerantes. Já embarcados novamente, pegamos a estrada para voltar e tínhamos rodado uns quatro quilômetros quando o motorista notou pelo espelho retrovisor que uma viatura da polícia vinha em nosso encalço, dando sinais para pararmos. Quando o motorista anunciou o que estava ocorrendo todos se calaram e dentro do ônibus reinou um sepulcral silêncio. Todos ficaram apreensivos e pensando no que poderia ter ocorrido lá em Arco Iris, talvez imaginando alguma situação ruim. Será que alguém tinha aprontado alguma arte? Esta minha pergunta teve resposta negativa de todos. Havia duas situações preocupantes. Uma era que o ônibus estava em um local lamacento, numa subida, e, se encostasse para parar poderia atolar no barro ou cair em algum buraco da enxurrada, e, o outro motivo, com certeza o mais grave, era o fato do ônibus pertencer a Prefeitura e se fosse feito algum Boletim de Ocorrência iríamos sofrer muito constrangimento. Enfim, o ônibus parou e a viatura encostou ao lado e todos ficaram olhando debruçados nas janelas. Quando o motivo da presença policial foi esclarecido, uma sensação de alívio pairou no ar. Sem descer da viatura, o policial disse que havíamos esquecido um dos nossos para trás, ao mesmo tempo que o jogador Aelton, que vinha como passageiro, desceu meio sem graça. Agradeceu o policia, subiu no ônibus e partimos novamente ansiosos para ouvir as explicações dele. Ele também tinha descido do ônibus para comprar alguma coisa e quando saiu do bar e viu o ônibus lá ao longe na subida da estrada, sentiu uma grande aflição e sem saber o que fazer, mas, felizmente viu a viatura passar e não teve dúvida nenhuma em pedir ajuda. Foi o que fez e tudo se resolveu a contento. De gozação falaram para ele que nas próximas viagens sempre ficar perto de alguém da equipe.

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