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10/01/2016

Memórias do Carboni: Eloi Franco

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Eloi Franco era morador do bairro de Fátima desde sempre e grande torcedor de nossa equipe. Quando o jogo era em nosso campo, lá no Curtume, ele fazia questão de apitar e mesmo que houvesse outros candidatos a juiz, ele tinha a preferência do nosso pessoal. Ele era correto e nem seu amor pelo time o fazia inteferir no andamento da partida e “fazer o resultado” a favor do time da casa, como era e continua sendo normal em vários lugares. Mas, e sempre tem um mas, chegou um dia em que o Eloi foi atacado pelo vírus do amor ao time. Não foi nada de mal intenção ou de querer prejudicar o adversário e sim instintivo. O caso foi o seguinte: a equipe do Fátima enfrentava a equipe da Vila São João da cidade de Promissão, lá pela década de 70. Estava um jogo apertado para nós, com lances e mais lances emocionando a torcida. Era um eterno bate e rebate e o gol não saía e o placar continuava 0 a 0. O Eloi estava apitando e como sempre também torcendo. Ele estava emocionado e exasperado pela falta de gols. Chegou um momento em que ele não se conteve e tomou uma atitude extrema. Não inventou pênalti ou falta perigosa ou validou algum gol irregular. Em dado momento, quando nossa equipe fazia mais um dos inúmeros ataques, a bola passou rasteira e devagar perto do Eloi e ele não se conteve e deu um chutão em direção ao gol adversário. Felizmente a bola foi para fora. Uns bronquearam, outros riram, e alguns ficaram quietos, mas, como o lance não teve qualquer consequência grave, tudo se normalizou logo. Mas, todo o esforço do Eloi, da torcida e da equipe com compensada, pois, acabamos vencendo o jogo por 1 a 0. O Eloi foi acometido por uma doença e faleceu no dia 19 de abril de 2015, aos 70 anos de idade. 

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