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19/06/2016

Memórias do Carboni: Campo da Vidraria

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Entre os vários campos existentes em Penápolis e que hoje estão extintos, havia aquele localizado no pátio da Vidraria Santo Onofre, perto de onde hoje se localiza o Supermercado Big Mart. Lá nós jogamos poucas vezes e a partida que mais marcou foi a realizada no dia 31 de outubro de 1971. Naquela tarde de domingo fomos pagar um jogo e tivemos de sustentar uma árdua luta, pois nossos adversários queriam nos vencer a qualquer custo. O jogo do aspirante esteve violento desde o começo. Já no segundo tempo, nosso jogador Dema desentendeu-se com um adversário e a discussão quase acabou em tapas. Já no finalzinho do jogo, um jogador da Vidraria saiu de campo carregado e machucado. O juiz apelou o mais que pode e a torcida xingou muito, mas, o jogo ficou no empate de 0 a 0. Jogaram: Julinho, Sérgio, Pardal, Zú, Queijinho, Adão, Dema, Zinho, Zé Carboni, Zanuto, João (depois Gripina) e Alceu. No jogo titular, logo aos 10 minutos, o juiz, que na ocasião era um tal de Cordeiro, marcou um pênalti alegando que o nosso jogador Óleo colocara a mão na bola, quando na verdade ele cabeceara. O pênalti foi convertido em gol e o primeiro tempo acabou 1 a 0. Antes de começar o segundo tempo teve outro incidente, pois queríamos a garantia de volta, no intervalo, tal qual havíamos feito quando o jogo foi realizado em nosso campo. A garantia era uma quantia em dinheiro ou cheque que a equipe anfitriã dava a equipe visitante e caso ela não fosse jogar no campo do adversário, este ficava com o dinheiro. Normalmente era dada ao final do jogo, mas, por exigência da Vidraria nós demos a garantia no intervalo e agora também queríamos de volta, mas, a Vidraria quebrou o acordo e só nos entregou o cheque de volta no final, dando a entender que queriam nos pressionar para sairmos de campo e ficarmos no prejuízo, mas, se enganaram. Mesmo apitando sempre a favor do seu time, o juiz ainda era muito criticado pela torcida. Em dado momento ele quis largar o apito, mas, nós não aceitamos, pois o outro parecia ser pior. O jogo tornou-se mais brusco e um jogador da Vidraria foi expulso. Alguns torcedores entraram em campo para impedir o jogador de sair e o juiz, que já estava nervoso com eles, iniciou nova discussão. Aí aconteceu um imprevisto, pois o juiz, que também era diretor da equipe, começou a torcer para nós. A discussão durou alguns minutos e o jogo prosseguiu e logo após Tutcha empatou, deixando a turma mais brava ainda. Em dado momento o juiz, que continuava sendo ofendido, jogou o apito no chão e o mesmo jogador que havia enguiçado com o Dema, veio correndo e chutou o objeto. A torcida entrou em campo novamente e cercou o juiz, mas, este não se intimidou e xingou todo mundo e quase saiu briga. Depois de uns cinco minutos o jogo prosseguiu com outro juiz, que deixou passar 10 minutos além do tempo regulamentar. Quando a maioria das pessoas já tinha ido embora, alguns jogadores do Fátima quase foram agredidos por vários integrantes da Vidraria, armados de paus e garrafas, bravos com o empate de 1 a 1. Jogaram: Alceu, Gripina, Óleo, Marião, João Nardo, Tutcha, Ademir Moreira, Dema (Sérgio), Zanuto (Zé Carboni), Mário Soldado e Tião Magno.

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