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24/07/2016

Memórias do Carboni: Batistaca

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

O Juvenal era um crioulo forte, neto da dona Raimunda, moradora desde há muitos anos na Vila Fátima, perto do campo do Curtume. Um dia apareceu no campo e pediu uma vaga no time, sendo aceito. Demonstrou um futebol até razoável. As vezes não tinha dó das canelas dos adversários e com ele não tinha esse negócio de “barriga me dói”. Mesmo em treinos era muito esforçado e não gostava de perder, e, sempre saía alguém com alguma marca no corpo. Um dia, durante o treino, ele deu um chute tão forte que bateu na trave e esta ficou vibrando por um bom tempo e diante desse fato alguém exclamou que o Juvenal era um verdadeiro bate-estaca (máquina usada para fincar estacas no chão). O apelido pegou e emendaram as duas palavras em uma só e virou Batistaca. O único problema era que ele só jogava descalço e quando calçava chuteiras seu futebol e sua garra caiam muito de produção, dando a impressão de ser o mesmo que jogar com as pernas amarradas. Foram várias as ocasiões em que tirava as chuteiras ou pelo menos uma delas durante o jogo. Mas, não era apenas no campo de futebol que ele gostava de ficar descalço e era possível vê-lo sem nada nos pés pelas redondezas de sua casa. Diziam até que as solas de seus pés eram bem parecidas com uma lixa grossa. Uma vez surgiu uma história que o Batistaca foi visitar um parente e como sempre foi descalço, andando pela casa toda. No dia seguinte, seu parente foi obrigado a passar um produto de nome Sinteho no piso, pois este era de tacos de madeira (muito comum na época) e que foram bem arranhados e riscados pela grossa sola dos pés do Batistaca. Infelizmente eu não tenho a data do falecimento de nosso saudoso companheiro Batistaca, mas, ele faleceu bem jovem, vítima de grave doença hepática.
A foto é da década de 90 e mostra a equipe titular do Fátima, na época no campo do Curtume.

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