Lesão em joelho de jogadores desfalca times em campeonatos

A exemplo o ocorrido com Obina (Flamengo), rompimento de ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das principais causas médicas para ausência de profissionais nos elencos. A lesão sofrida no último domingo, 25, pelo atacante Obina (Flamengo) durante o clássico contra o Vasco no Maracanã (resultado final de 1 a 1) pelo Campeonato Estadual do Rio de Janeiro chamou a atenção para uma incidência comum no futebol, o rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho (LCA). O problema - que deve tirar dos campos o artilheiro do time na competição por seis meses devido à LCA do joelho esquerdo – é comum no segmento e só no último ano acometeu expoentes como Cicinho (Real Madrid), Nilmar (Corinthians), Dênis (Santos) e Edu (Valencia).

“Esse tipo de lesão ocorre, em geral, quando o indivíduo está com o pé apoiado e realiza o movimento de rotação ou força o joelho no sentido interno”, explica o médico ortopedista Ari Zekcer, cirurgião de joelho e especialista em medicina esportiva pela Unifesp. “O atleta não consegue continuar, pois a dor é muito intensa e o joelho fica sem firmeza”.

Em caso de atletas  de alta performance é praticamente obrigatória a reconstrução do ligamento por meio de uma  cirurgia por vídeo artroscopia, que utiliza uma parte do tendão da patela. “As principais causadoras desse trauma são as mudanças bruscas de direção e as arrancadas ou freadas rápidas”, afirma Zekcer. O especialista lembra que são os ligamentos que estabilizam a articulação e evitam movimentos anormais da perna.

A contusão deve afastar Obina de importantes competições. O atacante – que contabiliza cinco gols, sendo três pelo Estadual e dois pela Libertadores – será operado na próxima quinta-feira, 22, e desfalca o time no jogo contra o Paraná pela Libertadores no dia 14 de março.