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ESPORTES

21/06/2013

Julgamento da Mercedes termina sem veredicto do Tribunal da FIA

Foi julgado ontem, 20, o polêmico episódio dos testes secretos realizados por Mercedes e Pirelli por três dias após o GP de Barcelona, na metade de maio. Apesar de considerar que a prática infringiu o regulamento desportivo da Fórmula 1, o Tribunal Internacional da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), localizado em Paris, não anunciou nenhum veredicto, deixando o caso em aberto e sem data definida para a sua conclusão. Desde o início da sessão, o juiz Edwin Glasgow afirmou que a FIA não permitiu à Mercedes utilizar os carros de 2013 nos testes. Além disso, ele reiterou que as regras da Fórmula 1 permitem este tipo de atividade apenas caso todas as outras equipes recebam o mesmo convite ou se realizadas com modelos de pelo menos dois anos atrás. Mesmo assim, o advogado da Mercedes, Paul Harris, declarou a equipe inocente. Segundo ele, os testes não infringem o Artigo 22 do regulamento da F1, uma vez que teria sido completamente conduzido pela Pirelli. O inciso classifica como teste "qualquer tempo de pista que não seja parte de um evento conduzido por um competidor inscrito no campeonato". "Este não foi um teste conduzido pela Mercedes, esta evidência pode ser confirmada pela Pirelli. Todas as pessoas que estiveram presentes no dia podem dar a mesma evidência sobre o que estava acontecendo, quem estava fazendo e quem estava no comando. É inegável que o teste foi conduzido pela Pirelli", aponta. Em defesa, o diretor esportivo da fornecedora italiana, Paul Hembery, afirmou que a decisão de utilizar o W04 foi tomada única e exclusivamente pela Mercedes. Para ele, a Pirelli não pode ser punida pela FIA, opinião compartilhada pelo representante da entidade, Mark Howard, antes mesmo do julgamento. Em outra tentativa de ao menos dividir a culpa, Harris alegou que a Ferrari realizou testes semelhantes no Bahrein. Para ele, o fato de a escuderia italiana ter utilizado o carro de 2011 não exime sua responsabilidade, uma vez que o modelo é semelhante ao atual - o Artigo 22 diz que os carros não podem estar "substancialmente em conformidade" com o regulamento atual. "Nossa posição é a de que, se erramos na interpretação do regulamento e descumprimos as regras, a Ferrari também descumpriu. O carro de 2011 deles está substancialmente em conformidade com o regulamento. Não é certo dizer que, se a Ferrari utilizou um carro de dois anos atrás, então ele não está em conformidade com as regras de 2012 e 2013. Há apenas uma diferença de 0,5s entre aquele modelo e o atual, o que mostra que as diferenças entre eles são minúsculas em termos de performance", acusa.

Além disso, o advogado revelou outro teste da Pirelli com a Ferrari ainda em 2012. Na ocasião, Felipe Massa teria corrido 1000 km antes do mesmo GP da Espanha. 

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