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ESPORTES

20/09/2007

Judô: Breno ficou triste com o resultado, mas feliz pela oportunidade e apoio

Detalhes Notícia

“No momento mais importante de minha carreira esperava mais de mim mesmo, me senti muito tenso e preso nas lutas, não consegui soltar o meu verdadeiro judô. Talvez tenha sido a tensão da convocação repentina e minha falta de experiência internacional; não consegui dormir direito nenhum dia após a convocação e também algumas pessoas exageraram a respeito do potencial de meus adversários, isto fez com que eu lutasse muito receoso e os respeitasse demais”, declarou Breno logo após a sua participação no Mundial de Judô realizado no Rio de Janeiro.

A participação de Breno no maior mundial da história do judô foi considerada bastante satisfatória por toda comissão técnica da seleção, pois vários medalhistas mundiais e olímpicos caíram na primeira rodada, e todos sabiam da inexperiência do atleta e de sua convocação repentina. “Estamos satisfeitos com Breno, sabemos de seu potencial e de toda pressão que é competir com os maiores atletas do mundo; apesar de bastante tenso não deixou de dominar suas lutas e de sempre procurar a vitória, ganhar ou perder faz parte do jogo”, comentou o técnico da seleção Luis Shinohara.

Desde sua convocação o penapolense foi bastante procurado por toda imprensa nacional e ao chegar ao Rio de Janeiro este assédio aumentou ainda mais, todos queriam conhecer o novato, inclusive a imprensa internacional.

Em sua primeira luta Breno derrotou por ippon o atleta do Chile, já na segunda rodada perdeu em uma decisão bastante polêmica para o representante da Ucrânia. Como o ucraniano perdeu seu combate seguinte, o penapolense ficou de fora da disputa por medalhas.

 

Jornal

A seguir trecho publicado em jornal do Rio e que resume a opinião e os comentários de vários órgãos especializados e técnicos que acompanharam as lutas de Breno:

 

Arbitragem prejudica e Breno perde

Árbitro central deixa de punir ucraniano por falta de combatividade e falsos ataques. Apesar da falta de experiência em mundiais, Breno entrou muito confiante para a segunda luta, dando muito giro e atacando sempre. O ucraniano Zantaraia sentiu o ritmo forte do brasileiro, cansando logo no meio do combate. Após conseguir uma polêmica queda em que o árbitro central deu um yuko, Zantaraia passou a cometer várias falsas entradas, que foram ignoradas pela arbitragem.

Visivelmente extenuado, chegando a se sentar no tatame, Zantaraia pouco atacou no tempo restante, o que também deveria ter sido motivo de punição da arbitragem, que depois de muito tempo deu o tão esperado shido (punição do judô, que vale um koka para o adversário). Precisando de apenas um koka para empatar a disputa, Breno continuou no ataque, chegando próximo de uchi-mata nos segundos finais, mas sem efeito. Após sua desclassificação Breno chorou demais, pois sabia que poderia ter lutado melhor e avançado na competição. “Sinto-me muito triste por não ter conseguido um resultado mais expressivo, deixei escapar uma grande oportunidade de me destacar ainda mais e de dar uma maior alegria para toda minha família, amigos e a todos de Penápolis. O comentário geral era de que fui prejudicado pela arbitragem, também achei, mas o maior culpado fui eu mesmo, pois poderia ter acreditado mais em mim e decidido a luta sem deixar margens para os erros de arbitragem. Peço desculpas a todos que torceram por mim e a partir de agora me dedicarei ainda mais, para que possa dar novas alegrias a todos. Muito obrigado pelo carinho e apoio”, finaliza Breno.

Após a competição o atleta ainda muito abatido foi bastante aplaudido e solicitado para dar dezenas de autógrafos e a tirar fotos com adultos e crianças. Seu pai, que estava presente na competição comentou sobre a participação de seu filho: “Foi um momento ímpar em nossas vidas, ver o Allan trabalhando como fisioterapeuta da seleção e o Breno competindo representando o Brasil no maior mundial da história do judô. Chegar na Arena Olímpica juntamente com milhares de pessoas de vários países e logo na entrada do ginásio dar de cara com um gigantesco pôster do Breno, foi demais. Além disso meu celular não parava de tocar, muitos querendo saber mais, desejar boa sorte, dizer que estavam todos torcendo por nós, inclusive o primeiro professor de meus filhos Ricardo Nascimento ligou várias vezes de Portugal. O carinho demonstrado não só por nossos amigos de Penápolis, mas também por toda torcida presente no ginásio. Logicamente queríamos que Breno tivesse sido campeão, ganhar e perder faz parte do jogo; estamos imensamente felizes por esta oportunidade que Deus nos deu e que guardaremos para sempre, tudo isso sem falar da enorme experiência que foi para os meus filhos. Desejar mais seria egoísmo de nossa parte, tudo tem sua hora para acontecer. Obrigado a todos, indistintamente”.

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