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27/03/2011

Ex-goleiros recebem reconhecimento do CAP

Seguindo a proposta da diretoria do Clube Atlético Penapolense em resgatar o passado da equipe, mais seis jogadores, desta vez todos eles goleiros, foram homenageados pela diretoria. São eles, José Adelton Filipin, 70 anos, o “Cuca”, Laércio Gasparine, 62, o “Macarrão”, Carlos Alberto Peters, o “Nena”, Donaldo Aparecido de Campos Filho, 47, Laureano Ferreira, 52 e Roberval. Os jogadores citados foram convidados a adentrarem ao gramado do estádio municipal Tenente Carriço na última quarta-feira, quando o CAP enfrentou o Taquaritinga em partida válida pelo Campeonato Paulista da Série A-3. O placar foi de 3 a 0 para o CAP. Apenas Roberval e Nena não puderam comparecer para a homenagem que consistiu em, além de serem saudados pelos torcedores, também tirarem uma foto oficial com o elenco atual. Cuca atuou no elenco entre os anos de 1958 e 1964, época que, apesar do time ser profissional, a maioria dos jogadores atuava apenas por prazer, ou seja, sem receber salários. Para isso eles mantinham seus empregos tradicionais e treinavam nas horas vagas. Cuca se lembra que a maioria dos atletas iniciou a carreira disputando “peladas” em um campo onde atualmente localiza-se o Fórum e o Cine Lúmine. “Os que se destacavam eram convidados para fazer teste no CAP”, recordou. Como não recebiam salários, normalmente a recompensa era em forma lanches de mortadela servidos após as partidas. “Quando o jogo era em outra cidade um almoço em restaurante era ofertado pela diretoria”, recordou Cuca. Segundo ele, os únicos assalariados eram os atletas de outras cidades, contratados pela diretoria para reforçar a equipe. “Mesmo sem uma recompensa financeira era maravilho jogar”, garantiu Cuca. Um fato curioso lembrado por ele foi à contratação, em São Paulo, de um goleiro, chamado de Nino. “Ele sempre levava gols de fora da área. Num exame mais criterioso descobriu-se que Nino tinha miopia”, lembrou. Já Macarrão jogou entre os anos de 1962 a 1973 e no início era reserva de Nena. Com a contusão do titular ele acabou entrando na equipe, obtendo grande destaque. Apesar de sua baixa estatura, Macarrão garantiu que não foi empecilho em suas atuações. Um dos motivos é que na época o gol era em tamanho menor do que os atuais. Já Donaldo atuou na equipe em uma época mais recente, onde, apesar das dificuldades financeiras, o profissionalismo ao menos ameaça a ser mais bem empregado. Ele foi trazido do São Paulo Futebol Clube e atuou nos anos de 1982 e 1983 e, posteriormente, em 1987 e 1988. Apesar de profissional, ele mantinha um emprego em uma agência bancária, o que o obrigava a treinar apenas em um período. Em 1986, morando em São Paulo e por estar namorando uma garota penapolense, ele pediu transferência à agência bancária e voltou para Penápolis, podendo atuar nos dois anos seguintes. Laureano, outro prata da casa, jogou dos anos de 1978 a 1989. Ele fez parte da Cooperativa presidida por Evandro Lemos Domingues, onde a proposta era de não haver salários fixos aos jogadores, mas toda a receita rateada entre eles. Foi uma iniciativa inédita e o principal objetivo da época, que era de não deixar o clube desaparecer do cenário esportivo, bem como de livrá-lo do rebaixamento, foi alcançado. Quando iniciou na equipe Laureano foi reserva de Mão de Onça e ganhou a vaga no time devido à expulsão do titular. (AI-CAP) 

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