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ESPORTES

22/02/2013

Delegação do Corinthians desembarca em clima pesado e lamenta morte

As últimas passagens do Corinthians por aeroportos foram bem mais festivas do que a observada na tarde de ontem, 21, em Cumbica. Torcedores e jogadores voltaram em um clima obviamente pesado da Bolívia, onde morreu o torcedor Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador durante o empate de seu San Jose com o Timão. Até as tietes dos atletas foram mais tímidas diante da situação. Nem o atacante Alexandre Pato arrancou os tradicionais gritos femininos, emudecidos pelo semblante fechado de todos, algo que ficou mais claro no técnico Tite, o que não chegou a causar surpresa. “É difícil até falar porque qualquer tipo de palavra não vai trazer a vida do menino de volta. Foi lamentável, uma tragédia. Nosso resultado foi até bom, mas como você vai pensar no resultado com uma tragédia dessas. Não tem nem palavras, é lamentar mesmo. A família precisa de apoio e força”, afirmou o volante Paulinho. De acordo com os atletas, a notícia da morte só chegou após a partida. Renato Augusto, por exemplo, julgou que os objetos atirados pelos torcedores do San Jose nos jogadores do Corinthians que faziam seu aquecimento fossem apenas uma hostilidade normal de Copa Libertadores. “Não estava entendendo bem por quê. Achei que só estavam torcendo contra a gente, a favor do time deles. A gente ficou sabendo só depois, no vestiário. E é claro que foi muito triste, esse jogo vai ficar marcado na história de cada um. A gente chorou pela criança”, disse o meia. Já os dirigentes mantiveram a linha adotada na própria Bolívia, na última quarta. O diretor adjunto de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, e o gerente de futebol, Edu Gaspar, lamentaram o ocorrido e se colocaram à disposição da família do garoto. Segundo Edu, nenhum dirigente do San Jose procurou os cartolas do Timão ao término da partida. A delegação alvinegra permaneceu em Oruro algumas horas após o jogo e partiu para São Paulo em um voo no qual as dificuldades para se atuar em uma altitude superior a 3.700 metros não foram discutidas. “A gente conversou bastante sobre o que aconteceu para esclarecer alguns fatos e tentar ajudar a família da melhor maneira possível. Primeiro, você toma aquele susto. Meu filho está toda hora no jogo, o filho do Duílio também. É complicado”, resumiu o gerente.


Chance de Corinthians ser excluído da Libertadores é nula, diz dirigente da Conmebol

É nula a possibilidade de o Corinthians receber a punição máxima, que é a exclusão da Libertadores, caso o clube seja considerado culpado em extensão à morte de Kevin Douglas Beltrán Espada, 14, torcedor do San José de Oruro (Bolívia). Pelo código disciplinar criado pela Conmebol este ano, por exigência da Fifa, a torcida é extensão do clube, portanto qualquer ato que seja imputado a torcedores corintianos pode acabar em punição também ao Corinthians. Segundo importante dirigente da Conmebol, que pediu anonimato, a reunião que elaborou os artigos do código disciplinar definiu que a exclusão de uma competição é para ser aplicada somente em dois casos: corrupção relacionada à competição ou abandono de campo. No encontro para a criação do código, realizado no final do ano passado, na sede da Conmebol, no Paraguai, dirigentes da entidade fizeram questão de relacionar o abandono do campo do Tigre, na final da Copa -Sul-Americana ante o São Paulo, como ato grave e passível de exclusão em torneios futuros. O clube argentino ainda será julgado e pode ser punido. Segundo o relato do dirigente, o mais provável que aconteça ao Corinthians, caso seja considerado responsável pelos seus torcedores, é perda de ponto, de mando de campo (tendo que jogar fora do Pacaembu ou de São Paulo) ou atuar com portões fechados. Pelo artigo 11 do código disciplinar da Conmebol, "associações e clubes podem ser punidos por comportamento inadequado da torcida". Entre esses comportamentos está "usar sinalizador, fogos de artifício ou qualquer artefato pirotécnico". No artigo 18 é detalhada as punições, como multa de R$ 200 a R$ 200 mil até a exclusão e perda de título. A polícia e o Ministério Público da Bolívia investigam se 12 torcedores corintianos causaram a morte de Espada, que foi acertado durante a partida por um "projétil de plástico de forma cilíndrica, com 2,5cm de diâmetro e 20cm de comprimento", segundo o inquérito policial.  

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