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24/06/2018

Coutinho: de coadjuvante de luxo a candidato a craque da Copa

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
Philippe Coutinho comemora o gol marcado nos acréscimos da partida contra a Costa Rica

Philippe Coutinho subiu de patamar na seleção brasileira após duas partidas. Aos 26 anos, em sua primeira Copa do Mundo, o meia que neste ano trocou o Liverpool pelo Barcelona vem demonstrando maior maturidade e poder de decisão. Na sexta-feira, foi ele quem tirou o Brasil do sufoco contra a Costa Rica com um gol de bico (como nos tempos de futsal, em sua infância no Rio de Janeiro) e mais uma atuação de destaque na vitória por 2 a 0. Jogador de qualidade técnica incontestável, mas por vezes irregular, Coutinho já passou de coadjuvante de luxo (do amigo Neymar, no caso) a candidato a craque da Copa de 2018. Apesar de não gostar dos holofotes. No início da semana, Coutinho foi questionado se já se vê como um dos melhores do mundo e sonha com uma Bola de Ouro. “Não gosto muito de falar sobre mim mesmo, não é algo que eu tenho na cabeça… quero sempre me preparar e evoluir e fazer meu melhor nesta competição”, disse, tímido, como sempre. Na sexta-feira, ele deu sua terceira entrevista coletiva em sete dias (depois de ganhar pela segunda vez o prêmio de “Melhor da Partida”. Novamente, preferiu exaltar os feitos do time e não o seu. “Tivemos paciência e fomos premiados com o gol no final. Fico feliz com minha atuação, mas ainda mais feliz com a vitória da equipe.” Coutinho fez bem mais do que o gol decisivo contra a Costa Rica. Mostrou ter compreendido o recado de Tite, que reclamou da falta de circulação de bola do time na estreia, e conseguiu cadenciar mais o jogo, inverter bolas para o lado direito e servir os colegas com mais lucidez que qualquer outro em campo. Foi premiado com o gol, seu 12º em 38 jogos pela seleção adulta – participou de 21 dos 23 sob o comando de Tite. O técnico é fã confesso do futebol de Coutinho, tanto que desde o início de seu trabalho arrumou formas de escalar o meia revelado pelo Vasco da Gama junto com Neymar. Primeiro colocou Coutinho na direita. Depois, diante da boa fase de Willian, tirou um meio-campista e deu liberdade a Coutinho para flutuar da esquerda para o meio. Tirá-lo do time jamais foi uma opção. “O professor Tite pediu que eu baixasse um pouquinho, fosse mais organizador, para liberar mais o Coutinho, que tem uma qualidade impressionante, é um craque”, afirmou Paulinho, companheiro de clube do meia, durante os primeiros dias em Sochi. A única notícia ruim para Coutinho foi o cartão amarelo recebido no segundo tempo, por protestar contra a arbitragem. Assim como Neymar e Casemiro, ele está “pendurado” para o jogo contra a Sérvia, já que um eventual cartão o suspenderia das oitavas de final. Tite já adiantou que não poupará ninguém e por isso deve ressaltar ao trio, fundamental para o time, a importância de não cometer novos deslizes disciplinares.

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