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19/03/2020

CBF estuda anular os Estaduais de 2020

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
Qualquer jogador, dos campeonatos no Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins, que se infectar pelo coronavírus poderá processar seu clube e sua federação

Os dados são alarmantes. No mundo já são 200 mil infectados, com sete mil mortes. O Brasil teve seu  20º dia da crise do coronavírus pior do que a Itália, pais mais afetado da Europa. Foram contabilizados 291 casos confirmados contra três, no mesmo período. Hoje, a terrível contabilidade chega, de acordo com o Ministério da Saúde, a 291 infectados. Os ônibus de São Paulo estão proibidos de chegar ao Rio de Janeiro. Escolas estão fechadas. Supermercados já começam a limitar os produtos que as pessoas têm direito de levar. Álcool em gel e máscaras, que protegem do vírus, se usados corretamente, sumiram. E quando são encontrados, seus preços são exorbitantes. Há campanha para que as pessoas fiquem em casa. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Instituicional, general Augusto Heleno, foi o 'infectado célebre' de ontem, 18. O vírus se alastra no território nacional. Diante desse quadro é inconcebível os campeonatos de futebol continuarem. Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins insistem e querem seguir jogando, mesmo com os portões fechados. Mas o presidente da CBF, Rogério Caboclo, está sendo muito pressionado. O Ministério da Saúde quer que o futebol seja suspenso como um todo no país. Os jogadores estão dando exemplo absurdo nos gramados. Tendo todo tipo de contato físico. As vidas dos atletas, árbitros, jornalistas e funcionários dos estádios estão expostas. Os atletas estão com medo. Mas são obrigados por seus clubes a atuarem. Os atletas não têm proteção efetiva de nenhum sindicato nesses estados. Nem um órgão representativo de jogadores se manifesta. Eles estão entregues à própria sorte. Caboclo já percebeu a gravidade da situação. E  a falta total de bom senso dos presidentes destas sete federações. Mas compreensível. A pressão não é dos times 'grandes', já que não haverá definição de títulos. Mas dos pequenos. Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins são da situação, sete votos importantes na eleição para a presidência da CBF. Caboclo está estudando com o secretário-geral, Walter Feldman, a possibilidade de tomar uma atitude radical. Em relação aos Estaduais de todo o país. Eles já se convenceram que, se a crise do coronavírus levar mais duas, três semanas, não haverá como seguir com as competições. Pela grande maioria dos clubes pequenos dos estados serem 'de aluguel'. Ou seja, montados por prefeituras e empresários, para ter a duração de enquanto os Estaduais durarem, ou seja, três meses. Com a extensão dos torneios, milhares de contratos teriam de ser renovados. Não há dinheiro. Além disso, o calendário brasileiro ficaria 'estrangulado' de vez. De nada adianta avisar que o futebol deste país iria até o dia 28 de dezembro. A primeira idéia é radical. Extraordinária. Tornar os Estaduais de 2020 nulos. Como se os jogos não tivessem acontecidos. Seria uma maneira racional. Para retomar o futebol, se tudo der certo, no final de abril, ou até maio, com a Copa do Brasil e Brasileiro. Com a liberação da volta do público. A CBF estuda se a medida extraordinária é legal. Já que seria inédita nacionalmente. É ruim. Mas é o caminho mais racional. O futebol jamais enfrentou uma pandemia. Não pode ficar à mercê de irresponsáveis. Vidas estão expostas com jogo inúteis. Caboclo tem a chance de entrar para a história. Como dirigente firme, efetivo. Ou como um omisso. Porque se qualquer jogador, dos campeonatos no Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins, que se infectar pelo coronavírus poderá processar seu clube, sua federação. E a CBF. Pela obrigação de entrar em campo. Caboclo que pense bem como agir.

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