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10/12/2017

Cantinho da Saudade: Empreiteira DinamiteO Rapadura ainda jogava no time do Fátima quando quis aproveitar melhor sua profissão de pedreiro, para montar uma espécie de construtora em parceria com o Niv

O Rapadura ainda jogava no time do Fátima quando quis aproveitar melhor sua profissão de pedreiro, para montar uma espécie de construtora em parceria com o Nivaldo que foi um dos meus companheiros na segunda viagem de bicicleta até a cidade de Aparecida do Norte. Para tanto, ele chamou jogadores e ex-jogadores do Fátima, tais como o Tarzã, o Miro Treme-Treme, Alziro e o Ricardo, um chileno que jogava no time e fazia alguns serviços pela cidade. A empresa não tinha nome e naturalmente nem alvará de funcionamento, porque naqueles idos de 1980 ou 1981, nem a Prefeitura e muito menos a Receita Federal ficavam no pé de quem queria trabalhar, atrapalhando e tentando sugar até o último centavo que pudesse, então, por sugestão do Lima Preto, convencionou-se de chamá-la de Empreiteira Dinamite. A empresa não teve vida longa, mas enquanto funcionou o nome permaneceu. Um dia começaram a construir uma casa lá no Bairro da Sopeco, perto do antigo cruzeiro e o encarregado de gerenciar a obra foi o Alziro, que ficou com uma parte da turma, enquanto o restante foi para outro serviço. O Tarzã era um dos serventes e para fazer barro, ele cavou um buraco tão fundo que chegava a sumir dentro dele. O outro servente era o Ricardo, que por ser chileno quase não entendia a língua portuguesa e quando o pedreiro pedia tijolo, ele dava telha e vice-versa. Um dia ele não agüentou uma disfunção estomacal e evacuou na roupa e alegou que esse problema foi devido ao tempero da comida brasileira e aí foi preciso ficar de zorba, enquanto lavava a calça e depois vestir a calça molhada, enquanto lavava a zorba. Como eu disse, o encarregado era o Alziro, que ficou no assentamento de tijolos. E vem barro, e vem tijolo, e as paredes foram subindo e já estavam em uma altura bem considerável quando chegou o proprietário da obra. Ele olhou, olhou e não acreditou no que estava vendo, e, finalmente perguntou ao Alziro. “Escuta aqui o rapaz, por acaso eu vou ter de entrar em casa por cima, de avião”?. Foi aí que todos foram notar o grande equivoco que estavam cometendo, pois no afã de adiantar o serviço, esqueceram de deixar os vãos das portas e janelas, e, a casa ia se tornando um grande quadrado sem entrada ou saída. Nas janelas, os reparos foram pequenos, mas nas portas foi preciso retirar muitos e muitos tijolos. A foto mostra a entrega dos troféus de um torneio “Plínio Ramos dos Santos”, no campo do Fátima. 

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