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21/05/2017

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

O boné

Há alguns anos atrás havia na cidade de Promissão um campo de futebol ao lado da estação ferroviária. Era um campo do tipo “rapadão”, mas era tão duro como muitos outros em que atuamos. Nesse campo nós jogamos duas ou três vezes, visto que em seu lugar começou a ser construído um hospital. É claro que íamos de trem que era uma viagem mais bacana e ficava mais barato do que se fossemos de caminhão, que era o veículo usado naquela época para o transporte de equipes de futebol. Naquele campo, para se tomar água era utilizada uma torneira de uma casa localizada atrás de uma das traves, cuja moradora gentilmente cedia a todos os jogadores e torcedores. Como não havia muro ou qualquer tipo de cerca em frente da casa o acesso era livre e fácil a todos. Num certo domingo tudo transcorria normal quando a dona da casa cismou de começar a reclamar dizendo que alguém da nossa turma tinha surrupiado um boné de pano do tipo jeans que pertencia a seu marido, um bombeiro. Ela baseava sua acusação no fato que o tal boné que estava jogado no quintal, ter sumido. Durante o segundo tempo do jogo titular ela ficou ali falando sobre o caso e sua lenga lenga aumentou ainda mais quando o jogo acabou e o pessoal foi tomar mais água e alguns até se lavaram na torneira. Todos os times se trocavam ali mesmo, pois não havia vestiário ou outro local disponível, e, enquanto nossa turma se trocava, a mulher até ameaçou chamar a polícia, inclusive dizendo que ninguém ia sair dali enquanto não aparecesse o bendito boné. Eu tinha visto o tal objeto jogado no quintal e depois o vi passando de mão em mão, mas não tinha condições de dizer se ele fora jogado de volta em outro lugar ou se alguém tinha guardado para si. O pessoal argumentava com a mulher tentando convencê-la de que ali todos eram inocentes, porém, sem resultado positivo. A mulher dizia que ninguém ia embora e pronto. Nisso ouvimos um apito anunciando a chegada do trem, então cada um pegou suas coisas, pegamos o saco de camisas e nos dirigimos rumo a estação deixando a mulher falando sozinha. Quanto ao boné, as vezes eu até acredito que deva ter ficado com alguém, mas até hoje eu não sei com quem.

 

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