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15/09/2019

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: A cobra que mamava

Antigamente as comunidades viviam praticamente isoladas umas das outras e mesmo que a distância entre algumas delas não fosse tão grande, a comunicação era difícil. Não havia televisão, celular, telefone e rádio. As estradas eram precárias e sempre havia o perigo das pessoas que as utilizavam serem assaltadas ou até feridas e mortas por feras bravas ou facínoras. Aliás, esse perigo ainda existe em várias partes do Brasil. As notícias chegavam através de vendedores ambulantes (os famosos mascates), por tropeiros ou andarilhos, e eram passadas de forma oral e como quem conta um conto aumenta um ponto, as notícias eram modificadas e ganhavam novos elementos. Mesmo com a evolução da humanidade, muitas das histórias contadas, ainda persistem até hoje e continuam como sendo verdadeiras. Minha mãe faleceu com 94 anos e teimava até o fim, que era verdadeira uma história que ela ouvia quando ainda era jovem. Num certo pequeno povoado havia uma cobra que mamava em uma mulher que tinha dado a luz recentemente. Disse que o bebê tinha uma aparência de desnutrição e as vizinhas acusavam a mãe de não dar de mamar ao filho todo o leite necessário. Ela se defendia respondendo que o nenê mamava bem e até por uma boa parte da noite. Aí vem o mais inusitado da história que minha mãe jurava ser verdade. Uma noite o marido da mulher acordou, olhou para a esposa que ainda dormia ao lado do filho e foi quando ele notou uma grande cobra sugando o leite do seio dela, e, para que a criança não chorasse, o réptil colocara a ponta do rabo na boca dela. Com cuidado o homem afastou a cobra de perto dos dois e matou-a. Daí em diante a criança se desenvolveu, engordou e atingiu o peso ideal.  Minha “velha” não queria nem saber que réptil não é mamífero, pois se assim o fosse, a cobra teria tetas para seus próprios filhos mamarem, mas para ela havia uma cobra que mamava em uma mulher e ponto final. 

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