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15/04/2018

CANTINHO DA SAUDADE

Imagens/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: Desvendando o SUS

Atualmente, uma sigla está aparecendo no noticiário brasileiro quase que diariamente. Tanto a televisão como o rádio, jornais e revistas dão destaque para esta sigla, que nada mais é do que o SUS, cujo significado é Sistema Único de Saúde. Mas será que o significado desta sigla é apenas isso? Não haverá por trás dela uma situação mais intrincada? É o que vamos procurar desvendar neste artigo. Você se sente doente, fraco, não se SUStentando em pé, e resolve então ir ao médico. Naturalmente, com a falta de um plano de saúde particular, o jeito é apelar para os serviços do SUS. Ao saberem de sua intenção de procurar o SUS, amigos e vizinhos o aconselham a ir bem cedo, sob pena de não conseguir vaga. Bem que você poderia pagar alguém para guardar seu lugar na fila, como é comum muitas pessoas fazerem, mas com a falta de dinheiro, você próprio se dispõe a ir, mesmo estando a condição física iSUStentável. Levanta-se de madrugada (às vezes nem dorme direito aquela noite) e vai com a esperança de conseguir um bom lugar, mas, ao chegar a porta do SUS, você leva o maior SUSto com o tamanho da fila e após clarear o dia, se assusta com a morosidade do atendimento. Depois de um chá de cadeira de muitas horas, você SUSpira ao ouvir seu nome sendo chamado e fica alegre de ver chegar sua vez de ser atendido, mas logo volta desenxabido ao seu lugar, pois sua chamada foi só para confirmar alguns dados em sua ficha. Enquanto isso, alguém já ocupou sua vaga no banco em que você estava sentado e te deixa em pé. E lá se vai mais um bom tempo de espera. Por um momento você fica assustado com a possibilidade de sua consulta ter sido SUStada e remarcada para outro dia, pois é comum alguns médicos SUSpenderem e adiarem algumas consultas, mas dessa vez você deu sorte. Ao adentrar a sala do médico, você SUSpeita que ele não foi com a sua cara, já que o cumprimento dele não passou de um resmungo e ele continua escrevendo suas garatujas em um prontuário do paciente anterior. Após esse procedimento, você fica no maior SUSpense esperando a consulta, mas que decepção. Num SUSsuro, o médico diz que você não tem nada. Mas, como? Se ele nem levantou da cadeira, muito menos te observou mais atentamente, ou melhor, dizendo, deu apenas uma olhadela de baixo para cima. Com medo de te assustar dizendo que tudo não passa de frescura sua, ele diz que você é SUSceptível e hipocondria e vai te receitar um remedinho tipo calmante. É claro que você sabe que o diagnóstico dele não tem SUStentáculo algum e que você está realmente doente, mas para não SUScitar uma discussão inútil, você escolhe ir embora com a receita na mão e mesmo não acreditando na prescrição médica, resolve passar na farmácia do SUS e fica sabendo que a maioria dos remédios da receita está com as entregas SUSpensas por tempo indeterminado. Com ar SUSpiroso, você diz um muito obrigado, e, volta para casa, mas antes passa em uma farmácia e explica seu problema ao farmacêutico de confiança, lhe mostrando a receita. O farmacêutico, muitas e muitas vezes tem mais habilidade e experiência que muitos médicos para detectar problemas e, sabe que você precisa não de calmantes, mas de algo que tenha SUStância, lhe dê SUStento e que ao tomar o medicamento por ele recomendado, já no dia seguinte você estará reSUScitado. Para que a receita médica não se torne inútil, você a coloca num saco de papéis recicláveis. Pela sua cabeça, como num filme, você relembra todo aquele noticiário dando conta dos casos de mau atendimento por parte de alguns médicos; pelas doenças mal diagnosticadas; pelos remédios errados receitados; alguns casos de negligências e erros médicos e aí você fica até envergonhado por ter ido procurar um médico do SUS, sem antes ter consultado um farmacêutico. Por pouco, você não foi se encontrar com Jesus.

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