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12/08/2018

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
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Memórias do Carboni: As filas

A fila é uma coisa que ninguém gosta, mas é bom as pessoas irem se acostumando a enfrentá-la porque ela veio para ficar, virando até uma instituição nacional. As únicas pessoas que gostam de filas grandes são os banqueiros, donos de casas lotéricas, de lojas e supermercados. O motivo, é óbvio, pois isto significa dinheiro em caixa. Existe fila para tudo, seja nos supermercados, bancos, cinemas, lojas, etc... Apesar de tão propalada falta de dinheiro tem dias que as filas nos caixas de supermercados são grandes, já no cinema quando são exibidos filmes famosos, a afluência de espectadores é grande e nas agências bancárias e lotéricas nem se fala. As vezes existe fila até em velório, quando o defunto é famoso e conhecido, e, quando morre alguém vítima de homicídio ou acidente aí é que as filas se esticam. Em alguns estabelecimentos existe o sistema de senhas e as pessoas ficam sentadas esperando a vez, já em outros casos ficam em pé. Este sistema de senhas foi bem visto, pois antes dele havia os “cara de pau ou fura-fila”. Com o aumento da população os negócios e as transações comerciais também aumentaram e para não sobrecarregar os bancos, o governo autorizou que as lotéricas também realizassem alguns procedimentos, só que estes locais conservaram as velhas estruturas com o mínimo de funcionários e o melhor exemplo é o Banco do Brasil, que apesar de receber o fluxo de centenas de contas do funcionalismo público ainda conserva um diminuto atendimento. Tem lotérica que comete o pecado de falta de consideração e respeito com seus clientes. Mesmo que a fila esteja grande, quando chega alguém com malotes de mercado, lojas ou grandes empresas, uma funcionária é destacada para cuidar destes malotes, quando o correto é atender primeiro as pessoas na fila, as de “corpo presente” e depois os malotes. Mas nem tudo é culpa só dos locais de recebimento e pagamento. Muitos clientes também “enrolam”. Tem cliente que esquece o número da conta ou da senha, não sabe digitar e seguir as instruções pedidas e em alguns casos até esquece o que foi fazer ali. Alguns clientes, principalmente, mulheres, ficam procurando dentro das bolsas (que tem mais bugigangas que loja de um real), papéis e boletos de pagamento. O pior de tudo é quando ficam procurando moedinhas no fundo dos bolsos ou sem seus vários compartimentos. Alguns mais metódicos, mesmo já tendo encerrado seu atendimento, não liberam o local para outro cliente, enquanto não guardarem tudo direitinho e separadinho na carteira ou bolsa. Quem pensa que a fila do idoso anda mais rápido, nem sempre está certo. O idoso tem a natural dificuldade de movimento, de fala ou audição e a atendente do caixa, talvez por respeito ou por influência, também trabalha no ritmo do cliente. Inspirado na figura do “office-boy”, que é aquele adolescente que leva montes de boleto e malotes de várias empresas, surgiu o “office-old”, aquela pessoa idosa que leva as contas dos parentes, vizinhos e amigos. Quando você pensa que o atendimento acabou, ele enfia a mão no bolso e tira outra conta e isto várias vezes. Como os bancos e as lotéricas não demonstram nenhuma vontade em aumentar o número de funcionários, uma solução (paliativa) seria a mudança da data de vencimento das contas, pois o pico das filas é na primeira quinzena de cada mês e com a distribuição das contas ao longo do mês, com certeza as filas diminuiriam. A foto é de um torneio no Centro de Lazer de Alto Alegre.

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