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ESPORTES
12/03/2017
CANTINHO DA SAUDADE
Memórias do Carboni: O SUMIÇO DOS KIBES
Num sábado, logo nos primeiros bailes de forró realizados lá na sede do clube, eu levei uma caixa de papelão contendo quibes que seriam vendidos aos frequentadores. Eu mesmo fazia os salgadinhos e deixava para fritá-los durante o evento. Lá no salão, o forró corria solto e animado, enquanto lá no bar as garrafas tinham grande circulação. Sim, naquela época podia-se vender cerveja nesse tipo de vasilhame em qualquer salão. Com o avançar das horas eu resolvi fritar os quibes, pois já havia gente perguntando se não tinha nada para salgar a boca e qual não foi a minha surpresa em não conseguir achar a caixa onde estavam acondicionados. Todos que estavam no bar ajudaram a procurar e nada de achar. No fundo do salão havia dois cômodos, sendo que em um deles morava nosso colega Noé e seu tio Antonio. O outro cômodo servia para jogarmos baralho a noite e durante uma certa época também serviu como moradia provisória para muitos colegas nossos. Era uma espécie de “quebra galho” até arrumarem uma moradia definitiva. Quando começamos a promover os bailes, esse cômodo passou a ser usado como bar, sendo que o então jogador Frajola foi praticamente a última pessoa a se utilizar daquele recurso e quando mudou-se deixou para trás um velho sofá que ele usava como cama e que agora era utilizado pelo pessoal que trabalhava no bar para um rápido descanso. Como eu disse, o Noé morava no quartinho ao lado e as vezes ajudava no balcão, inclusive, uma vez ou outra era ele quem fritava os salgados. Procura de um lado, procura de outro e nada de termos sucesso e teve até quem perguntasse se eu realmente tinha levado a tal caixa. Depois de um certo tempo de procura, eis que obtivemos êxito. Vimos o Noé bem tranquilo e acomodado no sofá, só que estava sentado justamente em cima da caixa de quibes. O incrível foi que ele, ao receber as mais variadas broncas disse que nem notara o que havia feito. Quase todos os salgados se amassaram, mas, foram recuperados, fritos e todos vendidos, e, acima de tudo ainda foram bem elogiados pelos fregueses.
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