Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

ESPORTES

09/07/2017

CANTINHO DA SAUDADE

Imagens/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni - Arma improvisada

Numa tarde de domingo a equipe do Fátima jogava no campo do Curtume com a presença de muitos torcedores. Não me lembro qual era o adversário, só sei dizer que a peleja estava muito animada e disputada. Jogo lá, jogo cá e às vezes acontecia uma jogada mais dura, mas tudo era encarado com naturalidade e espírito esportivo. Só que as vezes os ânimos se descontrolam e a coisa desanda. Um bicudinho aqui, um empurrãozinho ali e quando menos se espera o pau quebrou. E foi justamente o que aconteceu, pois de repente começou uma briga entre os jogadores das duas equipes, sendo que o mais agitado era o Dinho Mendonça, que trocava sopapos com um adversário. Só que a briga não ficou nos limites do campo e se alastrou para os lados da torcida. Em dado momento, quando o Dinho notou que a maior parte dos adversários vinha para cima dele, achou um meio de se defender e pegou a primeira bicicleta que viu a sua frente e a ergue sobre sua cabeça ameaçando atirá-la sobre a turba ameaçadora. Eu olhei para a sua improvisada arma de defesa e vi que a mesma não era nada mais nada menos que a minha bicicleta. Eu corri para impedir e segurando-o pelo braço eu falei ao Dinho que ele poderia jogar qualquer coisa ou qualquer bicicleta que quisesse, menos a que ele tinha na mão, mas, ele queria porque queria jogar “aquela” bicicleta. Era certo que qualquer bicicleta que caísse no meio daquela turma agitada seria imediatamente transformada em sucata, além é claro de acirrar ainda mais os ânimos e a vontade de brigar que aquela altura já não era pouca. Felizmente o pessoal do “deixa disso” entrou em ação e os ânimos foram aos poucos serenando e os “nervosinhos” foram sendo separados e o ambiente voltou a sua normalidade e o jogo prosseguiu tranquilo. Hoje, já passado muitos anos a gente relembra os fatos e os vê com outros olhos. Se naquele dia eu ao menos imaginasse que daí há poucos dias eu teria a bicicleta roubada em frente ao meu serviço, talvez nem tivesse o bom senso de impedir o Dinho de jogá-la sobre a turma. Felizmente eu não tive o dom de advinhar. 

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS>

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade