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02/07/2017

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: WO NO SALTINHO

Nossa equipe se inscreveu para participar do torneio do Saltinho do 60, cujo prêmio principal seria uma novilha. Fomos sorteados para jogar no dia 10 de julho de 1994, contra o Del Rey, abrindo a terceira rodada. Faríamos o primeiro jogo, com início previsto para às 13h15, por isso eu avisei aos nossos jogadores para estarem na frente da sede do clube às 12h00. Muitos de nossos jogadores titulares estavam participando de um torneio no Lago Azul, e tinham jogo marcado para às 11h00, e avisaram que se perdessem o horário do ônibus, eles iriam de carro. Quanto a isso não haveria problema, visto que o nosso titular faria o terceiro jogo da tarde. O importante era o aspirante não perder a hora. Cheguei ao clube às 11h55, pouco depois do ônibus encostar. Nessa hora, só o Tim Preto, jogador recém-chegado do time do Cruzeiro, é que estava esperando. O pessoal começou a chegar muito devagar, e eu cheguei a temer não haver jogadores suficientes para jogarmos. Como veremos em outra parte, nessa época estávamos com problemas de jogadores devido ao afastamento de algum deles. O ônibus já estava saindo quando chegou o Cassinho, e já na saída da cidade pegamos o Tim Carrareto e logo após o Lombada. Estávamos com 12 jogadores e contando com os que iam de carro, chegaríamos aos 20 ou 21, e como podiam ser usados até quatro jogadores nos dois times, não haveria problemas em armar nossas equipes de titulares e aspirantes. Durante o trajeto de ida eu distribui o material e pedi a turma que fosse se aprontando para que quando chegássemos ao campo não perderíamos tempo, já que quando saímos do clube em 12h45. Chegado ao Saltinho qual não foi a nossa surpresa ao constatarmos que tudo estava deserto, não havendo nem mesmo um cachorro a vista. Eu até pensei que o torneio fora adiado por algum motivo grave e eu não recebi aviso nenhum. Alguém da turma até perguntou se eu tinha certeza do local do torneio ser ali mesmo. Depois de um certo tempo foi que vimos dois homens e uma mulher nos fundos de uma casa. Nossa equipe começou a bater bola no campo, e quase 10 minutos após, foi que chegou o coordenador do torneio e diretor da equipe local, e eu logo avisei que pelo certo, os pontos do jogo seriam nossos. O time do Tiradentes, que faria a segunda partida, também chegou, mas o Del Rey, nem sinal. Somente às 13h50 foi que nosso adversário chegou e seu diretor, juntamente com o diretor do torneio, me chamaram para saber da possibilidade de jogarmos. Eu respondi que nossa equipe só jogaria amistosamente, visto já ter estourado o tempo de tolerância. Eles concordaram comigo, dizendo que eu tinha razão, só que não jogariam amistosamente, para não sujar o uniforme a toa. Diziam não terem culpa, pois o caminhão quebrara. O mais importante foi que ganhamos os pontos. O que mais nos deixava fulos da vida foi que quase todos nós não fomos almoçar. Eu mesmo comi muito pouco. Tudo para não perdermos o horário e deixar de cumprir um compromisso assumido. E depois de tudo isso ainda esperar 50 minutos após a hora determinada para o início da partida. Não poderíamos mesmo aceitar, mas tudo terminou bem. O nosso titular chegou e a equipe ficou completa. Depois do jogo dos aspirantes, entre Tiradentes e Cafeeira, que inclusive teve até alguns sopapos, entramos em campo e o jogo começou ás 16h00 para dois tempos de 25 minutos cada. Nossa equipe estava bem melhor e terminamos o primeiro tempo vencendo por 2 a 0, gols de Espirro e Aragão. O gol de Espirro resultou de um cruzamento de Tiririca, da direita, e o gol do Aragão foi devido a uma bobeira do goleiro, que quis sair jogando e perdeu a bola. No segundo tempo tivemos também outras oportunidades, mas não conseguimos marcar e, o que é pior, levamos um gol na cobrança de uma faltam quando Pururuca soltou a bola nos pés do adversário. O juiz ainda deu cinco minutos de acréscimo ao jogo, mas o placar ficou mesmo no 2 a 1 para nós. Jogaram Pururuca, Tiririca, Zico, Celino, Pereba, Tata, Zé Luis, Cal, Aragão, Sabará e Espirro.

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