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ESPORTES

02/04/2017

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: RETORNO EXPLOSIVO

O dia 20 de junho de 1971 foi um domingo e fomos jogar no bairro do Jatobá. No trajeto de ida tudo correu normal, mas na volta foi que aconteceram alguns fatos. Ao final do jogo, enquanto eu esperava para receber a garantia, lá no bar Central, nossos jogadores não perdiam tempo e estavam bebericando uns goles e outros goles de bebida. Após alguns minutos e já com o dinheiro no bolso, recebi a informação de que no caminhão que nos servira de transporte haviam duas garrafas e dois copos que pertenciam ao dono do bar e ele os queria de volta. Fui lá buscar, mas só trouxe uma garrafa, pois a outra já estava com o vasilhame pago e dos copos ninguém deu notícia alguma. Em dado momento, o caminhão entrou em movimento, deixando muitos elementos para trás, porém, devido a gritaria alertando o motorista, logo parou de novo. Foi um grande trabalho controlar a euforia da turma pela vitória, pois quando conseguia tirar alguém do bar e colocar no caminhão, outros três ou quatro já estavam em outro bar. Por fim, depois de um certo empenho, conseguimos reunir todos no caminhão e iniciamos o trajeto de volta. O Zé Canela de Aço tinha comprado lá ou levado de casa, um sanduíche, que seria o fator principal de uma grande confusão, pois o Vadô pegou um pedaço escondido, desgostando o dono que já estava nervoso por ter ficado na reserva e entrado apenas no segundo tempo, e, este ato do Vadô só aumentou sua ira. Lá no Jatobá, o campo se situava um pouco distante das casas e no trajeto do campo até as casas o Zé tinha jogado suas chuteiras e até seu chapéu de cima do caminhão, dizendo que não ia mais jogar futebol e quando ele descobriu que haviam mexido em seu sanduiche, o caldo entornou de vez. Alguns tomaram o partido do Zé e já outros apoiavam o Vadô. Em dado momento o senhor Jarbas Flor, que na época era um dos conselheiros do time, tirou uma garrafa da mão do Zé para evitar alguma coisa pior. Depois de cerca de meia hora de discussão tudo se resolveu a contento com os dois fazendo as pazes, mas  enquanto tudo isso ocorria, o motorista não estava nem ai e pisava fundo no acelerador mesmo a estrada não sendo asfaltada. Um fotógrafo que nos acompanhava estava tão chapado que nem sabia o que fazer com uma garrafa na mão e lá foi o Jarbas de novo para pegá-la e guardar. Em contrapartida alguns elementos estavam alheios diante daquela conversa toda e vinham dormindo e alguns até roncando. Quando chegamos a Penápolis paramos em frente ao bar do Anísio, atravessamos a rua e fomos até um reservado nos fundos do bar do Cabo, onde costumávamos fazer algumas reuniões e lá ficamos até às 21h30, eu, o senhor Jarbas Flor e o outro conselheiro, o senhor Darci Tomazini, sendo que o terceiro conselheiro, o senhor Plínio Ramos estava viajando. Ficou decidido que iríamos proibir o consumo exagerado de bebidas e também de certas brincadeiras e quem não estivesse contente que saísse do time. Ninguém saiu do time por causa dessas decisões e quanto a acatar a recomendação de maneirar nas doses, bem, deixa para lá.

 

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