Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

ESPORTES

01/05/2016

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Família
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: O tatu

No dia 21 de dezembro de 1975 participamos de um torneio lá no campo da Fazenda Santo Antonio, pertinho de Glicério. No trajeto de ida paramos no Posto Churrascão para tomar água, ocasião em que o Bijú arrumou um chapéu de pano novo. Não sabemos como fez, mas, quando partimos novamente ele colocou o chapéu na cabeça e como estávamos de caminhão ele não teve sorte, pois um vento arrancou o chapéu da cabeça dele e nós nem nos preocupamos em parar para pegar. O jeito foi o Bijú voltar a usar seu velho boné que estava guardado no bolso. O campo do Santo Antonio se localizava a uns 200 metros da rodovia Marechal Rondon e na entrada para a fazenda, ao lado da porteira, se encontrava um rapaz a cavalo, segurando um pequeno tatu bola que pegara no pasto. Como ele se interessou pelo boné e o Bijú pelo tatu, a troca foi feita na hora. Bem mais tarde, enquanto o jogo da categoria titular se desenrolava no campo, um forte temporal se abateu sobre o local. Nosso pessoal subiu na carroceria do caminhão e se abrigou debaixo de um encerado. O Rapadura começou a soltar “pum”, sendo um mais violento que outro. Em intervalo de poucos minutos, um forte fedor tomava conta daquele ambiente fechado e abafado. A turma reclamava com o Rapadura, mas, ele respondia com a maior naturalidade que o responsável era o tatu e que o bicho era danado mesmo. Só que ninguém acreditava e o Rapadura continuou com a sua “atuação” na maior cara de pau. Lá no campo, Sergião se desentendeu com um jogador da Barra Bonita e começou a correria, Sergião na frente e o pessoal atrás, pega não pega, e, ele se dirigiu para o único lugar seguro, isto é, junto de nós. Nessa altura a chuva já havia passado e estávamos ao lado do caminhão. A sorte é que nem todos da Barra Bonita queriam brigar, só alguns, e, eles foram barrados pelo Gordo (nosso motorista) e o Pardal que estavam munidos com correntes de bicicleta. Ninguém bateu e ninguém apanhou, pois logo a turma do “deixa disso” entrou em ação e acalmou os mais exaltados. Um torcedor adversário que ajudava a apaziguar os ânimos achou que o Pico estava um tanto agitado e o segurou pelo pescoço para impedi-lo de brigar, mas, logo tudo se resolveu a contento. Os ânimos se acalmaram e o jogo prosseguiu. Um torcedor do Santo Antonio, surgido não se sabe de onde, pois até aquela hora ninguém notara a sua presença, estava ao nosso lado e cismou em dizer que era policial e que se desse queixa na delegacia pelo fato de estarmos munidos com correntes de bicicleta, por certo a coisa complicaria para nós. Nem seria preciso dizer que ele levou uma prensa tão grande e quase apanhou. Na primeira oportunidade que teve caiu fora e não foi mais visto. O resultado do torneio fica para outra ocasião.

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS>

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade