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ESPORTES

05/11/2017

Cantinho da Memória

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: O gambá e a pamonha

A equipe do Fátima já jogou no campo da Fazenda Santa Maria muitas e muitas vezes. Num daqueles domingos lá estivemos e antes do jogo começar, estávamos eu e mais alguns colegas do time dando uma volta pelas redondezas do campo e observando algumas casas abandonadas que pertenciam a uma antiga olaria, ora desativada. Alguns anos antes, quando aquela olaria estava em atividade, havia muitos moradores e grande movimento, e era em algumas dessas casas que tomávamos água nos intervalos ou finais de jogos, e, agora só se via mato e casas em ruínas. De repente, vimos um gambá dormindo perto do telhado de uma dessas casas. Notamos que pela tranqüilidade do animal ele devia ter feito um suculento almoço e agora estava sossegado. Pouco se abalou, nem mesmo quando chegamos bem perto dele. E por incrível que pareça, quase não ofereceu nenhuma resistência quando eu o peguei pelo rabo e o segurei de cabeça para baixo, só que foi preciso ficar girando-o em círculos para que ele não tivesse a oportunidade de erguer a cabeça e morder a minha mão. Depois entreguei o animal ao Tarzã que resolveu levá-lo ao campo. Isto assustou muita gente e aconteceu uma grande correria, tanto por parte da nossa turma, como dos moradores locais. Mas, todo mundo se divertia e ria e o Tarzã correndo atrás de um e de outro, preferindo aqueles mais assustados. De todo aquele povo se divertindo, apenas uma pessoa não gostou da brincadeira e essa pessoa foi o jogador Capacete, que ficou irritado com o que estava acontecendo e só não bateu no Tarzã e no gambá devido a pronta intervenção dos demais colegas. Com o fim da brincadeira, um grupo de moradores locais tentou linchar o animal, acusando-o de saqueador de galinheiro e de despensas. Só que nós não concordamos com o massacre e respondemos que quem havia pegado o animal fomos nós e que íamos soltá-lo e se alguém conseguisse achá-lo e capturar, que fizesse com ele o que bem entendesse. Nessas alturas, o gambá já tinha recuperado a sua natural destreza e nem bem o soltamos a beira do mato, ele sumiu de vista. Depois dessa aventura e aperto que ele teve, duvido que alguém o tenha novamente achado com facilidade. E lá mesmo no campo da Santa Maria, só que em outra ocasião, aconteceu outro caso digno de nota. Dessa vez foi em fevereiro de 1983, quando aconteceu um pequeno incidente, que só não se agravou devido a pronta intervenção de um jogador nosso. Aconteceu que o jogador do Fátima, o Dinho Mendonça, ganhou um pedaço de pamonha de um morador e entrou em campo comendo-o. Mas, naquele vai e vem da partida, ele não sabia se prestava mais atenção no jogo ou na pamonha e devido a essa indecisão toda, ele se engasgou com o que estava comendo. Todo apavorado e sem fala, e, já ficando sem poder respirar, ele gesticulou ao Capacete para que viesse acudi-lo. O Capacete (sim, aquele do gambá), por sorte estava por perto e entendeu na hora o que estava acontecendo. Rapidamente se aproximou e deu algumas palmadas nas costas do Dinho, que sentiu a goela aliviada e daí a pouco já estava totalmente recuperado. 

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