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02/06/2020

Brasileiro explica como o Vietnã venceu o coronavírus

O Vietnã vive uma realidade paralela ao Brasil no sentido do coronavírus. Enquanto as terras tupiniquins convivem com um aumento exponencial no número de infectados, o país asiático adotou uma estratégia desde o começo da pandemia do Covid-19 e colhe os frutos atualmente: nenhuma morte pela doença foi confirmada por lá.
O Vietnã faz fronteira com a China, um dos principais expoentes do vírus, mas, mesmo assim, teve apenas pouco mais de 300 casos confirmados, de acordo com números da OMS. Um brasileiro viveu esta realidade. O zagueiro Jean Almeida, do Hong Linh Ha Tinh FC, revelou as estratégias adotadas pelo governo do país diante da pandemia e afirmou que todos vivem normalmente na atualidade.
“Quando começou a pandemia eu estava no Vietnã jogando um torneio amistoso que eles fazem antes do começo da Liga Nacional. Começou essa coisa toda, mas aqui graças a Deus é um país militar, eles fecharam o país e tivemos poucos casos aqui. Hoje temos vida normal, com estádios cheios. Tem toda aquela preocupação de máscara, conferir a temperatura corporal antes de entrar no estádio, mas por aqui está tudo aberto e a nossa Liga já começa nesse mês, dia 5. A Copa Nacional já está rolando também”, afirmou.
Jean ficou cerca de 60 dias dentro de um hotel, já que o Vietnã adotou totalmente um regime de lockdown. Com a rigorosa quarentena, as atividades começaram a ser liberadas no final do mês passado e o brasileiro retornou aos gramados no último domingo, na vitória da sua equipe pela Copa do Vietnã.
“Começou a nossa Copa no dia 25, mas enfrentamos um time da segunda divisão e os estrangeiros não puderam jogar. Passamos de fase e jogamos novamente no domingo. Como foi contra um time da primeira, nós conseguimos jogar, foi minha primeira partida após dois meses de isolamento, sem poder sequer sair do hotel”, revelou, com felicidade.
Se Jean Almeida consegue viver normalmente no Vietnã, fica chateado pelo panorama atual no Brasil. O zagueiro torce para que a situação melhore em terras tupiniquins.
“Fico daqui olhando as reportagens e fico muito triste como a doença evoluiu no Brasil, mas com fé em Deus vai passar. Fico triste também com muitos amigos perdendo o emprego até dentro do próprio futebol. Torço que tudo isso volte ao normal pelos pais de família, os trabalhadores”, destacou.

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