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ESPORTES

12/07/2014

Brasil e Holanda disputam terceiro lugar da Copa

Reprodução
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Fred (esq.), ficará no banco de reservas hoje

Frustração. Ninguém gostaria, antes do Mundial no Brasil, de embarcar rumo a Brasília para atuar no Estádio Nacional no dia 12 de julho. A seleção brasileira e a Holanda, contudo, estarão lá. O confronto deste sábado, às 17h00 (de Brasília), definirá a terceira colocação da Copa de 2014 e colocará frente a frente dois estilos de jogo, até certo ponto, semelhantes. Pelo menos é o que mostram as estatísticas. Excesso de faltas e aproveitamento parecido dos passes se destacam no jogo das escolas de Luiz Felipe Scolari e Louis Van Gaal. O duelo do próximo final de semana na capital federal será um tira-teima das duas equipes que mais batem na Copa do Mundo de 2014. O estilo ‘mordedor' implantado por Felipão coloca o Brasil como campeão do Mundial, pelo menos na estatística de equipe mais faltosa. A seleção brasileira, em números totais, cometeu 117 faltas sobre os adversários nos seis primeiros jogos pela competição; somente Luiz Gustavo, que atuou em cinco duelos, fez 13. Já o esquadrão armado pelo excêntrico Van Gaal se posiciona logo atrás do Brasil no ranking de infrações cometidas na competição. Também em seis partidas, a Holanda fez 106 faltas. A diferença entre os dois times se encontra no mais ‘faltoso': na Laranja é o atacante Robin Van Persie, com 14. Se defensivamente, Brasil e Holanda recorrem muitas vezes às faltas, no ataque, o estilo ofensivo é parecido. Ambos possuem aproveitamento quase semelhante nos passes (78,7% para os pentacampeões mundiais, contra 80% para os neerlandeses) e, especialmente, na porcentagem de bolas longas, característica marcante dos dois times no Mundial. Com uma equipe desorganizada no meio-campo, setor pelo qual a Alemanha passeou na última terça-feira na goleada por 7 a 1, o Brasil de Scolari apelou para a transição direta entre defesa e ataque, com David Luiz e Thiago Silva assumindo a responsabilidade da organização de ataque; papel teoricamente de Oscar, que, com Scolari, mais se preocupou em marcar - é o segundo em desarmes com 25 de acordo com o Footstats, apenas atrás de Javier Mascherano, volante da Argentina (26). Desta forma, dos 2.149 passes distribuídos nos seis jogos da Copa do Mundo, a seleção brasileira buscou a longa ligação em 12,4%. Já a Holanda, mais por conta do plano de Van Gaal - explorar a velocidade de Arjen Robben no contra-golpe -, usou o lançamento em 14,1% dos 2.547 toques entre os companheiros. Esses números refletem os estilos das duas seleções, tanto em semelhanças quanto em diferenças. A falta de trabalho do setor de meio-campo brasileiro sobrecarregou Luiz Gustavo, o mais faltoso e responsável pela maior área de cobertura- como demonstra o mapa de calor da seleção.  Em contrapartida, a defesa fechada e o contra-ataque pela lateral, geralmente com Robben como alvo, refletem no foco do jogo holandês. Talvez, com uma mistura das duas partes, o combinado verde-amarelo-laranja poderia viajar para o Rio de Janeiro e jogar amanhã, ao invés da melancólica partida deste sábado em Brasília.

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