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14/08/2016

Bolt começa jornada na Rio-2016 com novo adversário na carreira: seu corpo

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
Usain Bolt ao desembarcar no aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro; jamaicano se isolou

Desde que surgiu no cenário olímpico, Usain Bolt tem sido dominante. São dois títulos olímpicos e três mundiais nos 100 metros rasos, sem contar tudo que ele ainda conquistou nos 200 metros e no 4x100 metros. Um a um, todos os rivais que foram colocados em seu caminho caíram. Ontem, o homem mais rápido do mundo começa sua jornada no Rio de Janeiro como um novo adversário: ele mesmo. O grande ponto de interrogação em torno de Usain Bolt é sua condição física. No começo de julho, o velocista surpreendeu a todos ao abandonar a seletiva jamaicana de atletismo com uma lesão na coxa esquerda. A decisão de se poupar na competição interna foi tomada para poupar o músculo avariado de um desgaste ainda maior, mas levantou dúvidas. Dá tempo de chegar 100% à Olimpíada? O astro nunca teve grandes problemas físicos na carreira, salvo pequenas lesões. O único revés desde que chegou ao auge, na verdade, foi em 2011, quando queimou a largada dos 100 metros, foi eliminado e perdeu o ouro no Mundial para Yohann Blake. Ainda assim, teve forças para vencer os 200 metros e os 4x100 metros rasos na mesma competição, provando imediatamente sua força. Brigar com o próprio corpo é uma coisa relativamente nova para Bolt.  Ele só voltou a correr uma vez depois da desistência, em Londres, na etapa inglesa da Liga Diamante, mas só nos 200 metros. Sem a mesma desenvoltura de sempre, o jamaicano fez só o quinto melhor tempo do ano, mas prometeu fazer o que dele se espera no Rio de Janeiro: “Eu definitivamente estarei lá, eu estou animado para ir. Este é o lugar onde a história vai ser feita, eu estou animado para dar um show para o mundo inteiro ver. Esta é minha última Olimpíada, é uma grande coisa”, disse ele na ocasião. Desde que se estabeleceu como o homem a ser batido, ele já detonou rivais como Asafa Powell, Tyson Gay e Yohann Blake, todos apontados como possíveis problemas para ele ao longo dos últimos anos. A bola da vez é o americano Justin Gatlin, dono da melhor marca no ano nos 100 m. Em 2015, primeiro grande encontro entre os dois, Bolt venceu só por um centésimo. O histórico e o último duelo favorecem o jamaicano, mas a proximidade inspira preocupação. Desde sua chegada ao Rio de Janeiro, há duas semanas, Bolt tem se mantido recluso. Isolou-se em um hotel, pegou um quarto exclusivo na Vila Olímpica e distribuiu menos sorrisos e autógrafos que de costume. Na última sexta, a montadora que o patrocina reuniu seus pais, Wellesley e Jennifer, diante da imprensa internacional. Os dois contaram “causos” do filho, fugiram de perguntas mais espinhosas e repetiram algumas vezes que está tudo bem. “Ele me disse: ‘Mãe, se eu não tivesse certeza de que estou pronto, eu não estaria aqui. Eu não estou com uma mentalidade de perdedor’”, disse Jennifer, relatando um encontro com o filho no dia anterior. “Vocês podem esperar grandes coisas dele”, avisou Wellesley.

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