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ESPORTES

07/03/2007

Atletas que lesionam joelho correm risco de incidência do trauma também na outra perna

A nova lesão sofrida por Nilmar no clássico do último domingo, 4, quando o Corinthians perdeu de 3 a 0 para o Palmeiras, inclui o atacante numa triste estatística: pesquisas indicam que 40% das pessoas que têm o rompimento do ligamento cruzado anterior (LCA),  de um dos joelhos em determinado momento da vida, acabam reincidindo no trauma no outro joelho num prazo de até 10 anos após a primeira ocorrência. “Em alguns casos há fatores genéticos que influenciam para que a lesão do LCA aconteça nos dois joelhos”, explica o médico ortopedista Ari Zekcer, cirurgião de joelho e especialista em medicina esportiva pela Unifesp.

Muitas pessoas nascem com o túnel do fêmur (sulco femoral) por onde passam os ligamentos mais estreitos. Esse fator contribui para que aumente a probabilidade da pessoa sofrer de lesão do LCA. “Um dos sinais mais claros disso são as ocasiões em que vários indivíduos de uma mesma família são acometidos pelo mesmo tipo de lesão”, lembra Dr. Zekcer.

 

Nilmar

O principal atacante do Corinthians sofreu rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo aos 26 minutos do segundo tempo, quando tentava se livrar da marcação de Francis. Ele acabara de voltar à ativa, depois de se recuperar de uma LCA no joelho direito numa partida contra o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, no dia 16 de julho do ano passado. No caso da primeira lesão, o jogador foi submetido à cirurgia e trabalho intenso de fisioterapia e voltou a jogar no dia 17 de fevereiro na partida em que seu time perdeu para o Paulista (3 a 2, respectivamente), em Jundiaí, pelo Campeonato Paulista.

 

Semana complicada

Só na última semana, três outros atletas se lesionaram durante partidas. No mesmo jogo em que Nilmar se machucou, o atacante Alemão sofreu uma LCA no joelho direito aos 21 minutos do primeiro tempo, em disputa de bola com Carlão. Já o meia Kerlon (Cruzeiro) solicitou atendimento médico depois de saltar numa disputa de bola com o zagueiro Fabrício Soares, na vitória por 2 x 1 sobre o América-MG, também no domingo. O resultado da ressonância magnética realizada ontem à tarde será conhecido hoje, terça-feira, dia 6.

A outra vítima foi o atacante Obina (Flamengo), que sofreu lesão no dia 25 de fevereiro, durante o clássico contra o Vasco no Maracanã (resultado final de 1 x 1) pelo campeonato estadual do Rio de Janeiro. O artilheiro do time na competição teve uma LCA no joelho esquerdo e foi operado na quinta-feira, dia 1 de março. Só para se ter uma idéia de como é comum esse tipo de lesão no futebol, só no último ano também foram acometidos expoentes como Cicinho (Real Madrid), Dênis (Santos) e Edu (Valencia).

 

Causas

Em caso de atletas  de alta performance é praticamente obrigatória a reconstrução do ligamento por meio de uma  cirurgia por vídeo artroscopia, que utiliza uma parte do tendão da patela. Um detalhe importante é que há uma série de fatores que contribuem para a freqüência de lesão do LCA ultimamente. Além do fator genético para alguns, o excesso de números de jogos num curto período de tempo intercalado com treinos de reforço muscular impedem que os músculos descansem e possam estar “preparados” no momento do jogo. “Os músculos ‘protegem’ os ligamentos do joelho”, considera o especialista. “Numa situação de fadiga muscular aos 30 minutos do segundo tempo de uma partida de futebol, por exemplo, a musculatura perde em velocidade de contração e coordenação”, analisa. Dessa forma, durante um movimento rotacional muito comum em partidas; um drible ou perda súbita do equilíbrio - como pisar um buraco ou o pé do adversário -, ligamentos são sobrecarregados, causando a lesão.   As novas tecnologias empregadas em chuteiras, que permitem mais aderência ao solo, podem contribuir com torções em momentos em que os jogadores fixam o pé no chão e giram o corpo.     
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